
Francisco Dias foi um dos utilizadores que pode testar a app Guia NOS durante o Alive, que com recurso à câmara do smartphone e à inteligência artificial descreve em tempo real o que rodeia cada utilizador. Falou com o podcast “O Futuro do Futuro” enquanto esteve no festival. Conta que “já tinha tido uma experiência no Alive”, quando via, e depois de ter tido uma perda progressiva de visão devido a uma doença degenerativa, este software permitiu-lhe voltar a ter “uma experiência o mais real possível”. “Não conseguindo ver, com esta aplicação conseguir ter uma perceção de todos os espaços”, explica.
Aliu Baio, baterista e fotógrafo, é cego e foi a pessoa que trabalhou em conjunto com a equipa de desenvolvimento nos meses que antecederam o evento. Dá conta que aceitou de imediato quando a Access Lab o convidou para esta parecia com a empresa de telecomunicações: “Obviamente eu disse logo que sim, porque acho que é importante. E importante trabalhar com essas questões. É importante que haja alguém a trabalhar com este tipo de iniciativas”, explica.
Ouça toda a conversa no mais recente episódio d'“O Futuro do Futuro”. O podcast acompanhou a apresentação desta aplicação, que inclui também a audiodescrição dos concertos do festival, conhecendo o processo por detrás do seu desenvolvimento, o compromisso da empresa portuguesa com a inclusão e a acessibilidade, e os próximos desafios para tornar a cultura mais acessível em Portugal.
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