
Segundo o porta-voz da Defesa Civil de Gaza, Mahmoud Baçal, 21 das 72 pessoas que morreram durante este ataque tinham vindo à procura de ajuda humanitária.
A mesma fonte especificou que seis pessoas morreram enquanto esperavam por ajuda perto de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, e outras 15 no corredor de Netzarim, no centro de Gaza, onde milhares de pessoas se dirigem todos os dias na esperança de receber alimentos.
Por outro lado, foi registada a morte de 51 pessoas em nove ataques israelitas na cidade de Gaza e no norte do território palestiniano.
Segundo dados do Ministério da Saúde da Palestina, o número de mortos devido à ofensiva israelita iniciada em outubro de 2023 ascende a 55.637 e que 129.880 pessoas ficaram feridas.
A estes números há que somar pessoas ainda desaparecidas e milhares que se estima que tenham morrido por doenças ou falta de recursos e assistência médica durante a guerra.
A operação militar israelita na Faixa de Gaza já provocou a destruição de quase todas as infraestruturas do território e a deslocação forçada de centenas de milhares de pessoas.
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