Ficou em prisão domiciliária um coordenador do Banco de Portugal detido este sábado por suspeitas de corrupção, participação económica em negócio e abuso de poder, na chamada Operação Nexus.

O funcionário do departamento de sistemas de tecnologia e informação foi detido no aeroporto de Lisboa quando regressava de férias.

A Judiciária acredita que era uma das toupeiras de uma empresa que terá criado um esquema de cartelização para ganhar concursos públicos na área da informática.

Para além do Banco de Portugal, há suspeita de viciação em noutros organismos públicos, como o INEM, as Universidades do Porto e Coimbra, a Casa da Música, a secretaria-geral do Ministério da Administração Interna, entre outros. O processo tem outros seis arguidos, dois deles ficaram em prisão preventiva.

Na terça-feira, já tinham sido detidas seis pessoas, no âmbito desta operação, por suspeita de corrupção e fraude na aquisição de sistemas informáticos por universidades e escolas públicas, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência.