A Rússia e a Ucrânia concluíram este domingo uma troca recorde de 1.000 prisioneiros de cada lado, realizada em três fases entre 23 e 25 de maio. A última fase envolveu a troca de 303 soldados russos por 303 militares ucranianos.

"Conforme o previsto nos acordos russo-ucranianos assinados em Istambul em 16 de maio, os lados russo e ucraniano realizaram uma troca de 1.000 por 1.000 entre 23 e 25 de maio", disse o Ministério da Defesa russo em comunicado.

A troca de prisioneiros também foi assinalada pelo Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que na rede social X escreveu que "os defensores ucranianos estão em casa. A terceira parte do acordo de 1.000 por 1.000, assinado na Turquia, foi concluída".

No sábado, 307 prisioneiros de guerra russos foram trocados pelo mesmo número de militares ucranianos, anunciaram Kiev e Moscovo.

A primeira parte desta grande troca, no formato de 1.000 por 1.000,envolveu 270 soldados e 120 civisde cada campo na sexta-feira.

Novo ataque russo contra a Ucrânia faz vários mortos

Esta última fase da troca de prisioneiros ficou marcada por um conjunto de ataques russos a várias zonas da Ucrânia durante a madrugada deste domingo, que causaram pelo menos 13 mortos, incluindo três crianças e jovens.

Na mensagem que deixou no X, Zelensky diz que "os guerreiros das Forças Armadas, da Guarda Nacional, do Serviço Estatal e Guarda de Fronteiras e do Serviço Estatal de Transportes Especiais estão a regressar a casa".

Zelensky agradeceu ainda à equipa que trabalhou 24 horas por dia para levar a cabo esta troca com êxito. "Iremos sem dúvida trazer cada um dos nossos cidadãos de volta do cativeiro russo", acrescentou.


- Com Lusa