O presidente russo tem manifestado reservas sobre a proposta para um cessar-fogo de 30 dias na Ucrânia, particularmente sobre o modo de controlo da trégua, ao mesmo tempo que confessou receios de que os ucranianos possam utilizar esta pausa para recrutar soldados e receber novas armas ocidentais.

A Rússia quer garantias de que os países da NATO excluirão a Ucrânia da adesão à Aliança Atlântica e que permaneça neutra para um acordo de paz, revelou este domingo, um vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo.
"Vamos exigir que as garantias de segurança rigorosas se tornem parte deste acordo", disse Alexander Grushko, ao meio de comunicação russo Izvestia.
"Parte destas garantias deveria ser o estatuto neutro da Ucrânia, a recusa dos países da NATO em aceitá-la na aliança", acrescentou.
Putin mostra-se reticente
Após negociações conjuntas na terça-feira em Jeddah, Arábia Saudita, Estados Unidos e Ucrânia propuseram um fim das hostilidades por 30 dias, desde que a Rússia também cumpra.
Contudo, Putin manifestou reservas sobre esta proposta, particularmente sobre o modo de controlo da trégua, ao mesmo tempo que manifestou receios de que a Ucrânia possa utilizar esta pausa para recrutar soldados e receber novas armas ocidentais.