
Sidónio Freitas, director da prova, fez um balanço intermédio à competição, considerando que tudo está a decorrer dentro das expectativas. "Havia a perspetiva de uma luta pela vitória entre Miguel Arsenio e Germain Grangier, mas acabou por vencer Paul Cornut-Chauvinc, que foi uma agradável surpresa. Teve uma performance espectacular e pode muito em breve afirmar-se como um atleta de elite."
Sobre o futuro do percurso, Sidónio Freitas revelou a intenção de, se possível, em função da evolução das condições das veredas, regressar ao traçado original na próxima edição. "Com a experiência deste ano poderemos fazer adaptações interessantes. Se o Pico do Areeiro e o Pico Ruivo estiverem acessíveis, certamente voltaremos a passar por lá, porque são o ex-líbris da prova. São imagens icónicas que todos querem vivenciar. Infelizmente este ano não foi possível, mas esperamos que no próximo esteja tudo normalizado."
Relativamente à participação, o objectivo para 2026 é claro. "Gostaríamos de ter o mesmo número de inscritos que em 2024, cerca de 3.500 atletas. Se conseguirmos manter esse número, tanto melhor. A Madeira é uma referência internacional pela sua beleza, mas há ainda muito por descobrir, o que leva muitos atletas a regressar noutras edições."
O MIUT continua a afirmar-se no panorama mundial das corridas de montanha. Em 2024, integrou o circuito Gold Trade Majors, composto por 12 provas distribuídas pelos quatro cantos do mundo, o que representa uma promoção adicional e reforça a visibilidade internacional da prova. "Felizmente, o MIUT, por si só, tem atraído um nível de atletas extraordinário. Podemos orgulhar-nos de ter trazido à Madeira o topo do topo das competições de trail. Que assim continue", concluiu Sidónio Freitas.