
A direcção do Clube Sport Juventude de Gaula veio, hoje, a público, manifestar o seu "profundo e veemente protesto pela continuada ausência de resposta, por parte da Associação de Futebol da Madeira (AFM)", no âmbito do processo que envolve o clube. Em causa está o polémico episódio de agressão a um árbitro assistente, ocorrido a 15 de Fevereiro, durante o jogo frente a equipa do ADRC Xavelhas.
Artigo relacionado: Juventude de Gaula pede que árbitro também seja sancionado
Em comunicado de imprensa, o clube dá conta que submeteu "reiterados e devidamente formalizados pedidos de esclarecimento", persistindo, porém "a total ausência de comunicação oficial por parte da AFM". Um situação que "ameaça futuro" do Juventude de Gaula, alega a direcção.
"Esta omissão comunicacional, para além de configurar uma manifesta quebra dos deveres de colaboração institucional e de respeito pelas entidades filiadas, compromete gravemente o regular funcionamento do Clube Sport Juventude de Gaula e causa prejuízos diretos e indirectos aos nossos atletas, equipa técnica, sócios e adeptos, a quem devemos absoluta transparência, lealdade e respeito", pode ler-se na nota remetida este sábado às redacções.
"A prolongada indefinição resultante da ausência de esclarecimentos por parte da AFM inviabiliza o adequado planeamento desportivo e financeiro da próxima época, criando um clima de incerteza que afecta negativamente a organização interna do clube. Esta situação compromete não só a definição atempada do quadro competitivo e logístico, como também prejudica gravemente o processo de recrutamento, retenção e motivação dos atletas e demais profissionais, colocando em causa a estabilidade e a capacidade do Clube Sport Juventude de Gaula para garantir um projeto desportivo sólido, sustentável e em conformidade com os padrões de exigência que pautam a nossa actuação", reforça a direcção, recordando que já passaram quase cinco meses do acontecimento que deu origem ao processo.
O Juventude de Gaula assegura ainda que empregará "todos os esforços necessários para o integral esclarecimento desta situação junto das instâncias competentes", ameaçando "recorrer aos meios legais", caso persista a "inércia injustificada" por parte da AFM.