A taxa de juro implícita no crédito à habitação caiu em fevereiro pelo 13.º mês consecutivo, para 3,830%, valor mais baixo desde junho de 2023 e uma descida de 15,4 pontos base face a janeiro, divulgou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

"A taxa de juro implícita no crédito à habitação desceu para 3,830%, valor inferior em 15,4 pontos base face ao registado no mês anterior, acumulando uma redução de 82,7 pontos base desde o máximo atingido em janeiro de 2024 (4,657%)", avança o Instituto Nacional de Estatística (INE).

A taxa de juro implícita no crédito à habitação reflete a relação entre os juros totais vencidos no mês de referência e o capital em dívida no início desse mês (antes de amortização).

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu de 3,169% em janeiro para 3,200% em fevereiro, interrompendo um ciclo de 15 descidas mensais consecutivas e registando uma diminuição acumulada de 118,0 pontos base desde o máximo atingido em outubro de 2023.

Para a aquisição de habitação, o destino de financiamento mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu 14,4 pontos base face a janeiro, para 3,806%.

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, esta taxa subiu 2,9 pontos base comparativamente com o mês anterior, fixando-se em 3,191%.

Valor médio fixou-se nos 400 euros

Em fevereiro, para a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação mensal fixou-se em 400 euros, uma subida de um euro face ao mês anterior e uma descida de três euros (-0,7%) comparativamente a fevereiro de 2024.

Destes 400 euros, 221 (55%) corresponderam a pagamento de juros e 179 euros (45%) a capital amortizado.

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu 21 euros em fevereiro face ao mês anterior, para 622 euros, e recuou 1,0% face ao mesmo mês do ano anterior.

Em fevereiro, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 560 euros face a janeiro, para 69.512 euros.

Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi de 141.017 euros, mais 289 euros do que em janeiro.