
"Os australianos escolheram enfrentar os desafios globais à maneira australiana, cuidando uns dos outros e construindo o futuro. Os australianos escolheram um governo maioritariamente trabalhista", disse Albanese durante um discurso em Marrickville, a oeste de Sydney, citado pela EFE.
Já o líder do Partido Liberal da Austrália, Peter Dutton, admitiu a derrota no sábado e anunciou que tinha falado com o seu adversário trabalhista.
"Não nos saímos bem o suficiente nesta campanha - isso é óbvio esta noite, e assumo toda a responsabilidade por isso", afirmou Dutton, citado pela AFP.
O primeiro-ministro britânico Keir Starmer saudou a vitória de Anthony Albanese, elogiando os laços "estreitos" entre o Reino Unido e a Austrália.
Os laços entre os dois países estão "mais estreitos do que nunca", escreveu o líder trabalhista numa mensagem na rede social X. "Continuaremos a trabalhar em conjunto nas nossas ambições comuns (...) para melhorar a vida dos trabalhadores dos dois países", acrescentou.
Com quase 50% dos votos contados, o Partido Trabalhista garantiu 68 lugares, enquanto a coligação conservadora Liberal-Nacional conta com 22 numa Câmara dos Representantes de 150.
As projeções da Comissão Eleitoral Australiana atribuem ao Partido Trabalhista de Albanese 70 lugares e à coligação conservadora da oposição 24 lugares na Câmara de 150 lugares
Os australianos votaram hoje nas eleições gerais, depois de uma campanha marcada pelo poder de compra, ambiente e as tarifas dos EUA.
O objetivo do escrutínio é escolher os 150 membros da próxima legislatura da Câmara Baixa e renovar cerca de metade do Senado.
Segundo a comissão eleitoral, dos 18 milhões de eleitores inscritos, 6,7 milhões votaram nos centros de voto abertos desde 22 de abril até sexta-feira, enquanto 1,6 milhões optaram pelo sistema de voto por correspondência.
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