O SaúdeOnline não quis deixar passar este dia em branco e foi falar com Cristiano Figueiredo, o médico de família da USF da Baixa que trouxe este projeto para Portugal e que, em conjunto com a assistente social Andreia Coelho, deu início, em 2018, à sua implementação.

Estava no Reino Unido quando pensou em trazer a Prescrição Social para Portugal. Como surgiu essa ideia?
Quando estive num estágio, em 2015, no Reino Unido, tive o meu primeiro contacto com o conceito de Prescrição Social, embora essa abordagem ainda não estivesse implementada na instituição onde estagiei.

Na altura, estagiava num centro de saúde situado no Sul de Londres, em Stockwell, no distrito de Lambeth – onde vive uma grande comunidade portuguesa –, liderada pelo Dr. Vikesh Sharma, um médico de família com grande interesse por abordagens comunitárias, pelo que o âmbito do estágio foi precisamente esse. No entanto, a Prescrição Social ainda não tinha sido introduzida localmente, porque, em 2015, ainda era um movimento muito recente.

Os primeiros projetos deste tipo surgiram no Reino Unido no final da década de 90, num centro de saúde do leste de Londres denominado Bromley By Bow Centre. Seguiram-se vários projetos-piloto, incluindo um desenvolvido na zona de City and Hackney, que chegou a ser objeto de um estudo comparativo com grupo de controlo. Durante o estágio, tive a oportunidade de conversar com o médico responsável por esse projeto, o Dr. Patrick Hutt, a quem fui apresentado pelo Dr. Vikesh Sharma num jantar do RCGP – Royal College of General Practitioners. Iniciámos uma conversa sobre Prescrição Social e a ideia despertou o meu interesse.

Ao regressar a Portugal, comecei a aprofundar o tema, lendo estudos e relatórios que me fizeram perceber a oportunidade de adaptar o conceito à realidade portuguesa.

Resumindo, não experienciei a Prescrição Social enquanto tal no Reino Unido, mas aquele contacto serviu como gatilho para refletir e, posteriormente, implementar a ideia cá.

Quando já estava em Portugal a estudar o assunto, o que é que exatamente o motivou a avançar com o projeto? Quais as necessidades identificadas que poderiam ser respondidas com a implementação da Prescrição Social?
Na altura, era médico interno na USF Ribeirinha, atualmente ULS Arco Ribeirinho, no Barreiro, e já me apercebia de que muitas consultas médicas abordavam questões que iam além do campo estritamente biomédico.

Muitas situações, como, por exemplo, o isolamento social, não tinham uma resposta eficaz através da farmacologia ou da mera prescrição de medicamentos. Vivíamos numa altura pós-Troika, com crise financeira, desemprego e pobreza generalizada. Assim, encontrava-me, como médico, numa posição de impotência e, por vezes, de frustração, ao ver que os problemas sociais afetavam diretamente a saúde e o bem-estar dos utentes.

“Percebi que a abordagem da Prescrição Social, ao integrar fatores como o estilo de vida, o contexto socioeconómico, o nível de educação, o apoio familiar e comunitário, poderia oferecer respostas mais eficazes.”

Em suma, tratava-se de olhar para a pessoa como um todo, considerando desde o ambiente físico (acesso a parques, segurança, etc.) até aos hábitos e rotinas, que, se alterados, poderiam melhorar a saúde e prevenir doenças crónicas.

E como foi o processo de implementação do projeto?
Embora o meu internato tenha sido na USF Ribeirinha, onde não consegui implementar a Prescrição Social, ao começar a trabalhar na USF da Baixa, no Martim Moniz, já trazia comigo a intenção de fazê-lo.

O tema movia-me e, durante as consultas, identificava necessidades reais. Conversava com colegas que partilhavam as mesmas frustrações face à abordagem tradicional dos cuidados, e percebíamos que, para a população em questão, da USF da Baixa (muito heterogénea, com baixos níveis de rendimento e de formação, e com problemas como despejos e crises habitacionais), a Prescrição Social podia ser uma mais-valia.

Adicionalmente, identificámos um fenómeno interessante: a nova comunidade migrante do Sul da Ásia, principalmente do Bangladesh, mas também do Nepal, da Índia e do Paquistão. Um grupo com o qual as instituições de saúde tinham pouco contacto, devido a barreiras linguísticas e culturais.

Nessa altura, já existia uma relação próxima entre a Unidade e o Serviço Social, nomeadamente com a assistente social Andreia Coelho, que se mostrou igualmente interessada no projeto e cuja colaboração foi crucial. Assim, desde outubro de 2017, começámos a discutir e a estruturar a integração da Prescrição Social no contexto da USF da Baixa.

“Foi um percurso pioneiro – o primeiro em Portugal e um dos primeiros a nível internacional, desenvolvendo-se antes de organismos como a OMS e o Serviço Nacional de Saúde inglês formalizarem a abordagem.”

Portanto, estamos a fazer o nosso próprio percurso de implementação, que tem vindo a ser reconhecido, não só a nível nacional, com alguns prémios e reconhecimentos, alguma atenção mediática e muito interesse dos nossos colegas de todo o país, mas também a nível internacional. E temos o privilégio de sermos, também, os primeiros a receber algum reconhecimento por isto.

Quais foram os principais obstáculos iniciais na implementação?
Desde o início, o conceito de Prescrição Social era completamente novo em Portugal. Apenas existiam algumas referências pontuais – por exemplo, um artigo de opinião, de 2016, de José Manuel Silva, na altura, bastonário da Ordem dos Médicos, que já mencionava “Prescrição Social”, mas sem aprofundar.

Tivemos de introduzir um conceito desconhecido não só para os profissionais de saúde, embora hoje seja discutido em congressos nacionais e internacionais, mas também para os utentes, que muitas vezes não reconhecem, de início, o valor de mudar hábitos de vida.

Além do desconhecimento, enfrentámos também a escassez de recursos: há, por vezes, falta de assistentes sociais nas equipas de cuidados de saúde primários. Quando se quer mobilizar uma equipa para identificar necessidades sociais e encaminhar os utentes para uma consulta mais aprofundada – que muitas vezes dura entre 30 a 45 minutos – esbarramos na limitação dos recursos humanos disponíveis. Adicionalmente, temos também a resistência natural de alguns utentes, que não percebem imediatamente os benefícios.

Mas, ao nível do terceiro setor, há uma grande recetividade. As associações locais, as juntas de freguesia, as câmaras municipais mostram-se muito interessadas nesta nova relação com os centros de saúde e com as USF. Esta possibilidade de haver uma maior proximidade, articulação e integração entre setores faz com que sintam que fazem parte do plano de cuidados da pessoa.

Porém, existem outras dificuldades, como, por exemplo, ao nível da investigação, que é uma intervenção bastante complexa, uma vez que nem sempre é fácil acompanhar todo o percurso da pessoa em Prescrição Social e captar os diferentes momentos e o impacto que está a ter no seu ciclo de vida. Ou seja, há aqui um grande desafio, porque esta situação torna as intervenções muito complexas. Os utentes têm percursos de vida, por vezes, complicados. São referenciados para uma série de atividades e de recursos de serviços na comunidade, mas, frequentemente, devido ao facto de não haver uma plataforma informática integrada que permita acompanhar a pessoa em todo este percurso, perdemos estas informações, o que, ao nível da investigação, da monitorização dos resultados e da avaliação, pode ser uma dificuldade.

Além disso, nem sempre as instituições de saúde consideraram que a Prescrição Social é uma mais-valia ou que deveria ser uma aposta da própria instituição de saúde. Depende muito de quem está à frente das instituições: dos gestores de saúde, dos administradores hospitalares, etc. É preciso que percebam a importância deste tipo de iniciativas, da integração de cuidados e da promoção de saúde. É importante que reconheçam que a Prescrição Social é uma mais-valia e que é fundamental dar uma oportunidade e condições às suas equipas para que venham a implementar este tipo de iniciativas no seu contexto local. Apesar de podermos pegar em modelos nacionais e internacionais, a implementação da Prescrição Social é algo que se faz localmente. Eu não sei exatamente que recursos existem, por exemplo, em Évora, mas quem lá trabalha sim. A implementação é muito local.

Quais os dados e resultados que já observou no âmbito da Prescrição Social?
Em Portugal, ainda estamos a percorrer um longo caminho para comprovar o impacto real da Prescrição Social. Internacionalmente, vários estudos apontam melhorias na saúde mental, na qualidade de vida e na literacia em saúde dos utentes, além de uma redução do uso de serviços de urgência, consultas médicas e, até, menor prescrição de medicamentos – especialmente psicofármacos.

Também se verificam benefícios para a própria comunidade, que se mobiliza na promoção de iniciativas de voluntariado, coesão social e inclusão.

Ainda que os estudos realizados aqui sejam preliminares, já se constatou que os utentes que fizeram um acompanhamento (follow-up) de alguns meses apresentaram melhorias significativas. Além dos ganhos diretos para os utentes, os profissionais de saúde também relatam uma melhor articulação entre a equipa clínica e o serviço social, o que fortalece a confiança da comunidade nos serviços prestados.

No nosso caso, na ULS São José, apesar de sermos pioneiros, não houve uma mobilização extra de recursos humanos – foi um esforço de uma equipa motivada, que sobrepôs esta implementação às atividades clínicas e de atendimento social.

Acredito que os futuros estudos nesta área deverão ser realizados em contextos com financiamento adequado, com recursos humanos suficientes e, possivelmente, com sistemas digitais que permitam um acompanhamento mais integrado do percurso do utente. Isto facilitaria a recolha de dados e a monitorização dos resultados a longo prazo.

Além disso, é crucial que as entidades governamentais apostem na Prescrição Social como uma política de saúde, reconhecendo-a na sua totalidade, tanto em termos de resposta aos determinantes sociais de saúde, como na redução de custos globais para o sistema.

Por fim, a própria Escola Nacional de Saúde Pública lançou, este mês, um curso online básico de Prescrição Social, destinado a profissionais de saúde, assistentes sociais, autarcas e parceiros do terceiro setor. Já existe também um guia para a implementação de iniciativas nesta área, o que demonstra que o tema vem ganhando cada vez mais reconhecimento.

Em termos pessoais, como tem sido esta experiência para si?
É extremamente recompensante, porque sempre acreditei na importância de implementar algo inovador. Ver o percurso, desde a fase em que a ideia era quase desconhecida em Portugal até à cobertura mediática e ao interesse crescente, é uma recompensa não só para mim, mas para toda a equipa envolvida.

Apesar de ser um trabalho que se soma às consultas e às responsabilidades habituais, acredito que quando um jovem profissional encontra a oportunidade de desenvolver um projeto pelo qual é apaixonado, o seu envolvimento contribui para o progresso do serviço de saúde e para o fortalecimento da própria instituição. Isso, aliás, pode ajudar na retenção dos profissionais, que se sentem valorizados e parte de uma missão maior. Mas também é desgastante e cansativo, porque é um projeto que é desenvolvido por cima do trabalho clínico normal de um médico de família e de um assistente social.

São quase 8 anos de trabalho. É a prova de que se um jovem profissional de saúde tiver a oportunidade de introduzir um tema que o move, uma paixão ou um interesse, e que se encontrar na sua equipa de saúde, ao nível das suas chefias, a recetividade suficiente e, eventualmente, condições mínimas para a implementação do projeto, esse jovem vai ter motivação para desenvolver o projeto e para contribuir para o desenvolvimento do próprio Serviço Nacional de Saúde e do sistema de saúde como um todo.

A verdade é que é um projeto-piloto, que pode vir a ser replicado noutros contextos, como aconteceu com a Prescrição Social, e pode ser também um fator de retenção dos próprios profissionais, que se estiverem mobilizados e sentirem que estão a contribuir com algo único ou especial, a contribuir para a melhoria de uma organização de saúde como um todo, provavelmente vão identificar-se com a própria organização e “vestir a camisola”. Isto é, não abandonam o barco, como infelizmente tem acontecido com profissionais de saúde, por cansaço, por burnout ou por não se sentirem reconhecidos pelas chefias. Quando as pessoas têm a oportunidade de trazer um pouco de si para o seu contexto profissional, claro que continuam a ser substituíveis, mas provavelmente sentem que têm algo a fazer, uma missão própria, naquela instituição.

Continua motivado para seguir neste percurso?
Continuo motivado e desafio qualquer pessoa que se sinta movida por estas causas a implementar, no seu contexto, a Prescrição Social. É um processo que tem de ser adaptado localmente, onde cada equipa desenha a sua própria estratégia.
Ver a mobilização da comunidade, o envolvimento das instituições locais e o reconhecimento dos profissionais de saúde é, sem dúvida, uma grande motivação.

“Desafio cada um a abraçar o que os move; se não for a Prescrição Social, que seja outra causa, e que não desistam, que tentem encontrar a equipa certa e, eventualmente, não trabalhem sozinhos.”

Enquanto médico de família, recorda-se de alguma história que ilustre o impacto da Prescrição Social na vida de um utente?
Tenho várias histórias, mas há uma em particular que me marcou. Trata-se da primeira utente referenciada para a Prescrição Social, em 2018: uma mulher do Bangladesh que chegara a Portugal há pouco tempo.

Em 2018, teve a sua primeira referenciação. Na altura, tinha sido mãe e o seu foco estava na criança, pelo que não estava totalmente recetiva a este tipo de intervenção. Recusou. Os anos passaram e, com o tempo, acabou por desenvolver uma depressão, agravada por um aborto tardio no segundo trimestre.

Nessa fase, julguei que a sua situação justificava uma intervenção complementar: prescrevi um psicofármaco e, simultaneamente, encaminhei-a para a Prescrição Social. Numa consulta com a assistente social Andreia Coelho, foi-lhe sugerido participar num voluntariado no Jardim Botânico de Lisboa, onde, acompanhada por um jardineiro, realizava atividades de jardinagem uma vez por semana.
Aceitou, mas sentiu-se nervosa, sobretudo pela dificuldade de se integrar na sociedade portuguesa, uma vez que não dominava bem o português nem o inglês, mas foi muito bem acolhida pela nossa interlocutora, Ana Barata, também investigadora na Universidade de Lisboa, o que foi determinante para que se adaptasse à nova rotina.

Adorou a oportunidade de fazer jardinagem. Com o tempo, a atividade ajudou-a a desenvolver hábitos saudáveis, a ganhar autoconfiança, a socializar e, numa consulta de seguimento, apercebi-me de que tinha abandonado a medicação por se sentir melhor.

Posteriormente, tentou encontrar emprego na área da jardinagem, não teve sucesso, mas ficou motivada para procurar outras oportunidades, acabando por inscrever-se num curso de costura. Talvez hoje até já esteja a trabalhar.
Este projeto foi um passo importante na sua reintegração. Esta história ilustra como uma intervenção que alia o tratamento médico a uma abordagem integrada, baseada na Prescrição Social, pode transformar o ciclo de vida de um utente, ajudando-o a recuperar a confiança e a capacidade de se reinventar.

Todos nós reconhecemos que, quando temos oportunidade para cuidar de nós próprios, para lidar com a natureza, para fazer atividade física, para estar com amigos e família, conviver, aprender ao longo da vida, sentimo-nos melhor. Portanto, a Prescrição Social trata-se de aplicar, num sistema integrado, multidisciplinar e bem coordenado, um pouco deste senso comum que temos há muito tempo.

Como vê o futuro da Prescrição Social em Portugal?
Atualmente, estamos a desenvolver o nosso primeiro projeto-piloto, que já inspira várias outras iniciativas – há mais de 10 projetos de Prescrição Social em curso em Portugal. É provável que o número aumente, dado o interesse crescente de unidades locais de saúde, das câmaras municipais, das organizações do terceiro setor e das comunidades intermunicipais.

“O próximo passo será o reconhecimento formal desta prática como uma mais-valia para o sistema de saúde, com uma eventual aposta do Governo e de entidades como a Direção-Geral da Saúde, que viabilizem as condições e o financiamento necessários.”

No final, o que espero é que a Prescrição Social se consolide como uma política de saúde a longo prazo, com projetos bem financiados e avaliados, permitindo medir o seu real impacto.

Considera que o Dia da Prescrição Social pode aumentar a visibilidade desta abordagem?
Com certeza. O Dia da Prescrição Social é uma oportunidade para organizar atividades. Este dia serve para relembrar que, apesar do modelo biomédico ainda dominar, existem abordagens complementares que permitem olhar para a pessoa de forma integrada e humanizada. Isso não só reforça a importância dos cuidados de saúde, mas também promove a colaboração entre as instituições e a comunidade, contribuindo para a criação de circuitos integrados que promovam a educação, o trabalho, a habitação e o convívio.

É uma oportunidade de recordar que existem instituições de saúde e municípios que tentam olhar para a pessoa como um todo: para o utente, para o cidadão, para o eleitor… e que veem a mais-valia de criar estes circuitos integrados de cuidados que tentam melhorar a vida das pessoas, trabalhando no seu próprio contexto. Ou seja, tentar melhorar as oportunidades de educação e de trabalho, de habitação e alimentação, assim como as oportunidades de convívio e de ter uma vida mais ativa, tanto física como mentalmente ao longo da vida.

Basicamente, traz uma visibilidade que nos recorda que há, não digo uma outra via, na medida em que os profissionais de saúde acreditam no modelo biomédico e fazem uma abordagem, sempre que possível, baseada na evidência, mas que existem outras intervenções que podem complementar aquilo que já sabemos e que tipicamente já oferecemos às pessoas.


Mais assistentes sociais, melhor acompanhamento

Falamos também com Andreia Coelho, assistente social que, juntamente com Cristiano Figueiredo, fundou a Prescrição Social em Portugal.

Andreia Coelho destaca que um dos maiores desafios para a consolidação deste modelo é a escassez de assistentes sociais nos cuidados de saúde primários. “É essencial que haja um reconhecimento formal do impacto da Prescrição Social, para que se criem condições que permitam a contratação de mais assistentes sociais. Os ganhos para os utentes e para o próprio sistema de saúde são evidentes, mas ainda há caminho a percorrer para que esta necessidade seja reconhecida pelas chefias e pelos decisores políticos”, afirma.

A assistente social defende ainda que apenas profissionais desta área devem desempenhar o papel de prescritores sociais, pois são quem possui a formação e as competências necessárias para avaliar as necessidades dos utentes e encaminhá-los para os recursos comunitários mais adequados.

Outro obstáculo identificado é a falta de uma plataforma digital integrada, que permita o acompanhamento do percurso do utente ao longo do tempo. Segundo Andreia Coelho, a implementação de um sistema informático que conecte serviços de saúde, instituições sociais e comunidade traria múltiplos benefícios: evitaria duplicações de esforços, aumentaria a eficácia das intervenções e poderia até representar uma poupança significativa para o sistema de saúde.

Apesar dos desafios, a assistente social mantém-se otimista: “Temos conseguido avançar e, aos poucos, quebrar resistências. Se conseguirmos demonstrar, de forma inequívoca, os benefícios da Prescrição Social, acredito que, no futuro, esta abordagem será encarada como uma parte essencial dos cuidados de saúde.”

Apesar dos desafios, a assistente social garante que nunca se arrependeu de abraçar este projeto. “Nunca desistimos, por mais dificuldades que tenham surgido. Por vezes, ficamos desmotivados, mas continuamos, porque sabemos que este projeto traz benefícios para os nossos utentes e para o próprio sistema de saúde”, sublinha.

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Sílvia Malheiro

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