A ministra da Saúde chamou os bombeiros, o INEM e a Cruz Vermelha para pedir um esforço adicional nas zonas mais afetadas pelo fecho das urgências. A Liga dos Bombeiros Portugueses garante que os operacionais estão preparados para fazer partos em caso de emergência e disponibiliza 35 ambulâncias para reforçar a resposta no terreno.

Foi ativado no inverno para dar resposta às necessidades da época: aumento dos casos de gripe, transferências de doentes entre hospitais e urgências no limite ou até mesmo encerradas.

O dispositivo especial de emergência pré-hospitalar volta agora a ser reforçado porque, à exceção da gripe, todos os outros problemas são herdados pelos hospitais durante o verão.

Esta segunda-feira, a ministra da Saúde sentou-se à mesa com as entidades envolvidas no socorro em Portugal. Do INEM aos bombeiros, passando pla Cruz Vermelha, com um pedido em mente: “Um esforço adicional”.

Com a Liga dos Bombeiros Portugueses estão acordadas 35 ambulâncias, mas a instituição admite que o reforço possa vir a ser maior.

Aveiro, Leiria e Setúbal levantam preocupações

Os bombeiros olham com maior preocupação para os distritos de Aveiro, Leiria e Setúbal pelo encerramento de urgências, sobretudo as de obstetrícia, e para toda a região do Algarve, devido ao aumento de turistas, mas a solução não está só no reforço de meios.

António Nunes, da Liga dos Bombeiros Portugueses, fala, por exemplo, em maior transparência na informação transmitida pelo CODU aos operacionais.

Bombeiros e INEM têm encontro marcado na sexta-feira para acertar a distribuição das ambulâncias por todo o país.

Para o Governo as soluções passam por medidas como a criação de urgências regionais e que só chegam depois de mais um verão quente para a Saúde.

Ana Paula Martins só vai começar a negociar este novo modelo com os sindicatos a partir de setembro.