Paixão, nervos, ansiedade e expetativa são alguns dos sentimentos habitualmente nutridos quando falamos de grandes jogos. Em Portugal, a maior rivalidade que se vive é entre Benfica, Sporting e FC Porto, sendo que todas as partidas entre eles são autênticas montanhas-russas de emoções para as diferentes massas adeptas.

A jornada 21 da atual edição da Liga Portuguesa presenteou-nos com um Clássico que irá colocar frente a frente a turma do FC Porto com a do Sporting. Numa fase em que já se começa a tirar as primeiras ilações sobre o potencial desfecho do campeonato, estas partidas começam a ganhar uma importância extra para o futuro de cada um dos coletivos.

Porto e Lisboa nutrem uma rivalidade eterna quando se fala de futebol e dragões e leões têm já bastantes histórias para contar dentro e fora das quatro linhas. Seja em embates no Estádio José Alvalade, seja no Dragão, as duas equipas quando se encontram, são protagonistas de um autêntico filme, onde as emoções se colocam à flor da pele. Assim, iremos agora rever, ao longo deste artigo, cinco Clássicos marcantes entre o FC Porto e o Sporting no reduto da turma da Invicta.

5. Jackson fez autêntico ‘Cha Cha Cha’ em triunfo azul e branco

O ano era de 2012. O Sporting vivia o seu pior período desportivo enquanto o FC Porto respirava ar totalmente limpo. No reduto da Invicta bastante composto, foi o internacional colombiano, Jackson Martínez, que adoçou o ambiente com um golo de levantar o estádio. Três pontos, depois de um 2-0 no marcador, que foram decisivos para a conquista do bicampeonato da turma outrora de Vítor Pereira.

4. Festa foi dos dragões em embate para cumprir calendário

Ainda no mesmo ano civil que o momento anteriormente mencionado, foi diante do Sporting, a 5 de maio de 2012, que o FC Porto levantou o seu 26.º título, numa partida que venceu, com dois golos tardios de Hulk, ainda na ‘ressaca’ dos festejos azuis e brancos. Este embate foi também ‘quentinho’ fruto dos três cartões vermelhos mostrados por Pedro Proença a Fernando (FC Porto), Polga e Onyewu (Sporting).

3. Leões quebraram jejum que durava há nove anos

Foi em 2015/16, pela mão de Jorge Jesus, que o Sporting conseguiu triunfar no Estádio do Dragão para o campeonato, por 3-1. Os leões impuseram desde cedo o seu jogo num reduto habitualmente complicado com Islam Slimani a ser o principal obreiro da façanha. O camisola 9 bisou e Bruno César selou a vitória em solo portuense, que fugia desde 2006/07.

2. Gyokeres pôs o ‘pé no acelerador’ para o título leonino

Na temporada transata, onde o Sporting teve inúmeros motivos para sorrir, o camisola 9 do Clube de Alvalade iniciou o Clássico na condição de suplente, por conta de uma rotura de esforço. Em fase avançada do encontro, onde os leões se encontravam a perder por 2-0, o internacional sueco foi ordenado para entrar, onde, em velocidade supersónica, conseguiu igualar a partida. Um ponto que foi valioso para as contas da conquista do campeonato para os lisboetas.

1. Em plena pandemia, um pouco de alegria

Após a interrupção da Liga Portuguesa, fruto das restrições da pandemia da COVID-19, o Estádio do Dragão foi palco do Clássico da 32.ª ronda, num embate de carácter decisivo para a turma de Sérgio Conceição. Com as bancadas vazias e com apenas as vozes das equipas presentes, os dragões venceram os leões por 2-0, numa partida algo equilibrada, culminando na conquista do 29.º título.

Tal como salientámos, Clássicos são sinónimo de inúmeras histórias, e neste artigo tivemos a oportunidade de colocar embates entre FC Porto e Sporting em tom de perspetiva. Prestes a encontrarem-se pela quarta vez na presente temporada, os dois coletivos estarão com as suas motivações, num duelo que se avizinhará, tal como é habitual, bastante intenso.