
Andreia Norton tem apenas 28 anos, mas há já quase uma década que é destaque na Seleção Nacional feminina – afinal, em 2016, foi a mulher que colocou Portugal no primeiro europeu da sua história, com um golo frente à Roménia no play-off decisivo e logo na sua primeira internacionalização. Nove anos passados, soma 99 jogos por Portugal e parte este sábado rumo à Suíça para o seu terceiro europeu sénior, tantos quantos disputou a equipa nacional.
O sentimento não é, por isso, novo… mas a criativa assegura que disputar o Europeu que se aproxima ainda sabe tão bem quanto o primeiro. «É claro! Jogar por Portugal, representar o nosso País é sempre um orgulho. Portanto, é sempre como se fosse o primeiro, como se fosse a primeira vez, é como se fosse o primeiro europeu. Os sentimentos são sempre os mesmos ou até mais fortes», assume, sorridente.
Portugal aborda a participação na fase final do Euro numa recente sequência negativa de jogos frente a Espanha (2-4 e 1-7) e Bélgica (0-3), pela Liga das Nações e na passada segunda-feira, um jogo de preparação frente à Nigéria (0-0) que, no entender de Norton, expôs erros com os quais a equipa nacional poderá aprender e melhorar já na competição a doer.
«Acredito que sim, fazemos sempre as nossas análises ao jogo e há que corrigir o que antes não foi possível fazer ou não fizemos tão bem. É o que estamos a fazer para melhorar tudo o que foi menos bom», identificou a médio, que ao nível de clubes representa o Benfica e espera deparar-se com a grande comunidade de emigrantes portugueses na Suíça, no apoio e impulso a uma boa participação da equipa nacional no Euro.
«Sem dúvida, contamos com os nossos adeptos. É sempre importante ter este apoio da família, das pessoas de quem estamos bem pertinho e acho que na Suíça temos muitos portugueses e vamos sentir-nos muito bem aqui em casa, isso é super importante para nós», conclui, motivada.