Durante o Mundial de Clubes o jornal A BOLA conta-lhe, diariamente, uma curiosidade relacionada com um dos clubes participantes na primeira edição desta nova versão da prova. 

O Botafogo é um dos maiores clubes do Brasil e possui uma história vasta e riquíssima, fruto dos anos dourados da década de 60. Recentemente, sob comando de Artur Jorge, o Fogão voltou ao topo do futebol sul-americano, com a conquista do Brasileirão e da Libertadores.

O Botafogo resultou da fusão entre dois clubes, em 1942: o Club de Regatas Botafogo e o Botafogo Football Club. A era dourada surgiu nas décadas seguintes. Com Garrincha, Nilton Santos, Didi e Zagallo, o emblema da Estrela Solitária encantou o Brasil e conquistou vários títulos. Além disso, os quatro craques fizeram parte das conquistas do Escrete nos Mundiais de 1958 e 1962 - Garrincha, o Anjo das Pernas Tortas, foi mesmo a figura do Brasil no segundo título, conquistado no Chile, após a lesão de Pelé.

Depois da glória, o Botafogo viveu um período de instabilidade desportiva e financeira. Na década de 90, o clube voltou a ser competitivo e conquistou em 1995 o primeiro grande título pós-Garrincha, o Brasileirão, sob comando de Paulo Autuori e com Túlio Maravilha, Gonçalves e Donizete em destaque. Mas o pior estava, definitivamente, por chegar.

O início do século XXI foi desastroso para o Botafogo que, em 2002, foi pela primeira vez despromovido à Serie B. Voltou no ano seguinte e, apesar de ter sido capaz de vencer três estaduais, o último dos quais em 2014, o clube não escapou a mais duas descidas de divisão (2014 e 2020).

O Fogão voltou à elite em 2021 e, um ano depois, foi comprado por John Textor. O norte-americano investiu no clube e após a perda dramática do título em 2023, o Botafogo venceu, por fim, o Brasileirão. Um ano de sonho que teve Artur Jorge como protagonista – venceu também a Libertadores. Após a saída do técnico, o também português Renato Paiva foi o escolhido para liderar os destinos do Fogão, clube que chegou a ter o Pato Donald como mascote não oficial.

Sim, leu bem.

O clube adotou a personagem da Disney como uma espécie de mascote não oficial. A associação começou a ser feita pela imprensa desportiva (pelo caricaturista uruguaio Lorenzo Mollá, que estava radicado no Brasil), uma vez que o Pato Donald representava a equipa do Botafogo: corajoso, carismático, persistente e… azarado. Rapidamente, a imagem da personagem começou a surgir nas bancadas, em bandeiras e camisolas dos adeptos.

Por questões relacionadas com os direitos de imagem, a associação à personagem terminou e o clube adotou o «Manequinho» e «Bira» como mascotes.

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