A Mercedes recontratou estrategicamente Valtteri Bottas como uma salvaguarda ou um “Plano B” caso a frequência de acidentes de Kimi Antonelli se prove ser uma responsabilidade, de acordo com Christian Danner. Bottas, que anteriormente competiu pela Mercedes de 2017 a 2021, está prestes a atuar como o piloto reserva oficial para a temporada de F1 2025, oferecendo apoio a Antonelli e George Russell.
Durante a sua primeira passagem pela Mercedes, Bottas provou ser um jogador de equipa excecional, assegurando quatro resultados no top três e contribuindo para os oito títulos consecutivos de Construtores da Mercedes. Apesar disso, Bottas enfrentou a perspetiva de um fim abrupto à sua carreira na Fórmula 1 após ser substituído pela Sauber pelo piloto novato Gabriel Bortoleto. Agora, o finlandês de 35 anos regressa à Mercedes, embora numa capacidade de apoio.
O papel de Bottas vai além de ser apenas um piloto substituto para a equipa de 2025 da Mercedes, que inclui Russell e o piloto novato Antonelli. Ele também tem a responsabilidade de orientar o piloto italiano de 18 anos. O diretor da equipa Mercedes, Toto Wolff, confirmou isso, afirmando: “Parte do trabalho de Valtteri será cuidar de Kimi. Estar lá, treiná-lo, manter constantemente um olho no que está a acontecer na pista.”
No entanto, Bottas pode também servir como uma opção de recurso se o desempenho de Antonelli se revelar insatisfatório. Tem havido rumores sobre o histórico de acidentes de Antonelli com os carros de F1 da Mercedes antes da sua temporada de estreia, que incluem mais incidentes do que apenas a sua colisão durante o FP1 em Monza.
Danner, um ex-piloto de F1, discutiu a posição de Antonelli na Mercedes no canal do YouTube do Motorsport-Magazin, expressando algum ceticismo. Ele questionou o potencial de Antonelli e o impacto dos seus frequentes acidentes, apesar de reconhecer a sua velocidade e talento. Danner sugeriu que a recontratação de Bottas foi um movimento ponderado da Mercedes, proporcionando um “Plano B” caso a progressão de Antonelli demore mais do que o esperado.
As implicações do regresso de Bottas à Mercedes já foram anteriormente especuladas por outros veteranos da F1. Juan Pablo Montoya, um ex-piloto da Williams e da McLaren, referiu-se a Bottas como uma “rede de segurança” para a Mercedes numa entrevista com a CasasDeApostas.bet. Montoya destacou a pressão a que Antonelli está sujeito como membro de uma das principais equipas e a ser considerado o próximo Max Verstappen. Se Antonelli não conseguir corresponder, sugeriu Montoya, Bottas estaria lá para garantir a continuidade da competitividade da Mercedes.