— Quais foram os aspetos mais determinantes para esta vitória?
— Tivemos uma semana limpa para preparar o jogo e fizemos muito bem, os jogadores estiveram inexcedíveis, 35 minutos de domínio da nossa parte e um golo. Houve uma reação do FC Porto nos últimos minutos da primeira parte. Fizemos um apelo aos jogadores para fazermos uma entrada forte na segunda parte, tivemos de baixar o bloco e em transições podíamos ter feito mais um golo. A vitória não sofre contestação e fomos os justos vencedores

— Sente que a equipa está a evoluir?
— A intensidade nos treinos é trazida para o jogo, circulámos muito bem a bola e o adversário sentiu dificuldades pela forma como circulámos a bola. Estamos aqui para fazer evoluir a equipa e os jogadores estão mais capacitados, apesar de ter muita gente jovem, mas a jogar como adultos. Há evolução e estamos cada vez mais fortes, esta vitória é dos jogadores pela forma como se atiraram ao jogo

— Porque razão apenas refrescou o ataque já na fase final do jogo?
— Não tínhamos qualquer problema para colocar os jovens em campo, mas a intensidade de quem está a jogar retardou um pouco a entrada dos suplentes. A entrada do Racic foi muito boa, é assim que se faz as equipas, não apenas os que são titulares mas também os suplentes. Tivemos algumas contrariedades, vamos esperar para recuperar o Zalazar e o Niakaté, se calhar na paragem também teremos o Vítor Carvalho. Dentro das contrariedades que tivemos, outros se levantaram, nomeadamente quem vem da formação e é essa vitalidade que queremos

— Depois dum início conturbado, a equipa vem numa sequência de seis vitórias consecutivas em casa...
— Tínhamos essa pedra no sapato dos jogos em casa, felizmente o clima exterior também é bom e positivo, quando há essa conjugação, os jogadores procuram fazer o seu melhor e quando o fazem parecem melhores do que o que são. Ao contrário também é verdade.