Exibição bem pior do que na Luz
“É uma grande questão. Mesmo adversário, mesma equipa, mesmos jogadores… Explica-se com factos. Fizemos duas faltas ao fim de 45 minutos, numa meia-final da Taça da Liga. Na segunda parte não vi as faltas, mas terão sido três, quatro, por aí. Não é possível, isso é um sintoma da falta de agressividade da nossa equipa, chegávamos sempre tarde, dividimos muito mal as bolas.
Pouca agressividade
“Ao contrário do último jogo, em que ganhámos sempre as primeiras e as segundas bolas, hoje foi ao contrário. A falta de agressividade levou-nos a perder este jogo. Temos de ser mais agressivos. Não podemos fazer uma meia-final da Taça da Liga e chegar ao intervalo com duas faltas. Não pode ser.”
Dois golos de rajada
“Sabíamos que íamos ter uma tarefa muito difícil hoje. Temos de falar, temos de corrigir coisas, mas o segundo golo não é aceitável. Tenho de levantar os jogadores, tentar entendê-los, tentar compreender. Eles fizeram um jogo extraordinário no sábado, mas hoje não fomos intensos, não fomos agressivos, não definimos bem, dentro do bloco, onde deveríamos ser agressivos. Se não travamos os jogadores do Benfica mais à frente, torna-se muito difícil.”
Época em montanha-russa
“Desde o primeiro dia que disse que o meu trabalho ia ser difícil. Não esperava que fosse assim tão difícil. Mas a verdade é que chegamos a janeiro, num ano que tem sido difícil, estando nas decisões todas. Temos o mérito de chegar a esta meia-final. Chegámos às decisões, teremos mais decisões ainda este mês. É um trabalho difícil, é colmatar coisas, para nos apresentarmos a top já no próximo jogo, para a Taça. Temos sido resilientes, levamos um tropeção inexplicável e, na semana seguinte, revitalizamos a equipa. O mais difícil é estabilizar a equipa, mas, se não fosse difícil, não era para a minha equipa técnica.”