Carlo Ancelotti deu, no espaço de um ano, a segunda 'nega' à Confederação Brasileira de Futebol e não será o treinador do Real Madrid a suceder a Dorival Júnior no comando da seleção do Brasil. As negociações com o italiano caíram de vez, depois de o próprio se ter deslocado a Londres para, pessoalmente, informar Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, da recusa, e, ao que A BOLA apurou, depois de a notícia ter começado a ganhar eco no Brasil, as atenções vão voltar a centrar-se em Jorge Jesus.

Esta terça-feira, o Al Hilal disse adeus ao grande objetivo da época, caindo nas meias-finais da Liga dos Campeões da Ásia frente ao Al Ahli, e a situação na liga saudita não está famosa para JJ, que, a cinco jornadas do fim, está a seis pontos da liderança do Al Ittihad.

O Brasil pretende fechar o mais rapidamente possível o novo selecionador, de forma a que este já esteja sentado no banco nos jogos com Equador (4 de junho) e Paraguai (7), de apuramento da Conmebol para o Mundial 2026. A CBF prepara, então, uma proposta concreta para Jorge Jesus, que depois de terminar a temporada na liga saudita (o último jogo está marcado para 25 de maio) está disposto, então, a voltar ao Brasil, onde em 2019/20 foi muito feliz ao serviço do Flamengo.

Depois de o campeonato saudita acabar, o Al Hilal terá ainda a participação no Mundial de Clubes - defrontará Real Madrid, Salzburgo e Pachuca na fase de grupos -, onde até poderia já ser o substituto de JJ a orientar a equipa, começando aí, então, a preparação para 2025/26. De resto, este será mesmo Fahad bin Nafel, o presidente do Al Hilal com quem JJ mantém excelente relação, mostrou intenção de abandonar o cargo.