Majed Jaman Al-Sorour foi despedido, esta segunda-feira, do cargo de CEO do Al-Nassr. Apesar de ainda não existir confirmação por parte do emblema saudita, a informação foi revelada pelo dirigente, através de uma publicação na rede social X/Twitter.

«Caros adeptos do Al-Nassr, o preço do amor, da lealdade, da honestidade e da franqueza convosco foi grande e custoso. Hoje, os meus serviços foram rescindidos de uma forma que considero pouco profissional, inadequada e inaceitável», começou por mencionar.

Al-Sorour prometeu ainda avançar com medidas judiciais contra o antigo clube: «Desta forma, um processo judicial será iniciado entre mim e a administração do nosso clube.»

Este despedimento surge na sequência um desabafo por parte do ex-dirigente do Al-Nassr na mesma plataforma. A 12 de junho, Al-Sorour deixou duras críticas à gestão do conjunto árabe, referindo que foi incapaz de assegurar qualquer transferência, nem sequer a renovação de contrato de qualquer jogador.

«Antecipava uma mudança radical, que eu exigia e continuo a exigir, mas o que vemos na prática não reflete essas promessas. Quanto ao clube, a situação atual não representa as nossas aspirações enquanto direção, nem satisfaz as ambições dos adeptos», destacou.

«Em relação aos contratos dos jogadores, confirmo que eu, como CEO, ainda não assinei nenhum desses contratos. Tudo o que quero agora é implementar as promessas e comprometer-me com elas para que possamos trabalhar o mais rapidamente possível», findou.

A ligação entre o dirigente e o conjunto árabe chega agora ao fim, numa altura em que a continuidade de Cristiano Ronaldo no Al-Nassr não foi ainda confirmada.

Recorde-se que o Al-Nassr terminou a edição 2024/25 do liga da Arábia Saudita no terceiro posto, com 21 vitórias, sete empates e seis derrotas em 34 partidas.