
Christian Horner não escondeu a emoção no adeus à Red Bull. Em imagens partilhadas pela 'Sky Sports', o britânico, antigo chefe daquela equipa que hoje, ao fim de 20 anos, se vê afastado do projeto, falou "no maior privilégio da sua vida".
"Ontem fui informado pela Red Bull que, operacionalmente, deixaria de estar envolvido no negócio ou com a equipa. Vou continuar empregado pela empresa, mas o dossiê vai ser entregue a outra pessoa. Como é óbvio, foi um choque para mim. Depois de refletir durante estas últimas 12 horas, gostaria de estar em frente a todos vocês de forma a expressar a minha gratidão a cada membro que deu tudo à equipa durante estes 20 anos em que cá estive", começou por dizer Horner, numa espécie de discurso de despedida partilhado com os seus colegas.
"Quando cheguei há 20 anos, com menos cabelos brancos, encontrei uma equipa da qual não sabia o que esperar. Fui imediatamente bem recebido e começámos a construir aquilo que se tornaria uma potência da Fórmula 1. Ver e fazer parte desta equipa foi o maior privilégio da minha vida", acrescentou o dirigente, antes de ir às lágrimas.
Esta decisão da Red Bull, refira-se, surge após uma corrida para esquecer em Silverstone, onde Max Verstappen foi 5.º classificado - depois de ter cometido um erro não muitas vezes visto por parte do tetracampeão mundial - e Yuki Tsunoda 15.º, o último dos pilotos que terminaram a corrida em solo inglês.