No dia do 14º aniversário de Rui Jorge ao leme da seleção nacional sub-21, Portugal deslocou-se à Eslováquia - país anfitrião do EURO 2025, a próxima grande competição na agenda da comitiva portuguesa - e venceu o duelo de preparação, por 1-3.

Com a promoção de Geovany Quenda e Fábio Silva à seleção principal e após o empate no último encontro, Portugal entrou em campo com o intuito de criar rotinas e aprimorar o nível exibicional.

Uma estável balança

Nos primeiros 45 minutos, a partida foi equilibrada. Portugal, por isso, não foi assumidamente superior, mas não deixou de realizar uma primeira parte interessante. Frente a uma seleção personalizada, as oportunidades surgiram, sobretudo, pelos diversos e calibrados portugueses.

João Muniz aproveitou os livres laterais - até cabeceou ao poste - para ameaçar e Tiago Tomás quase fez o gosto ao pé, com um remate que saltitou pela linha de golo. Do outro lado, a Eslováquia também fez tremer a defesa lusa com dois cabeceamentos: primeiro, por Griger à barra e, depois, por Holly a centímetros do ferro.

Nesse sentido, a balança acabou por pender para o lado caseiro. Na sequência de um canto, Holly desviou ao primeiro poste e, ao segundo, apareceu o capitão Nebyla a encostar para o fundo das redes. Marcador inaugurado e vantagem confirmada para o regresso aos balneários.

Um vermelho... e a cair para os vermelhos

O segundo tempo antecipava mais Portugal e assim foi. Os homens de Rui Jorge tiveram mais bola no meio-campo ofensivo e viram a missão ficar mais facilitada ao minuto 57, quando Holly viu o segundo cartão amarelo. Eslováquia com dez jogadores e penalizada pela excessiva agressividade vista durante todo o encontro, sobretudo tendo em conta os contornos amigáveis da partida.

Com mais um em campo, a balança desequilibrou de vez, mas para o lado de Portugal. Na última meia hora, os portugueses festejaram três golos. O empate chegou numa jogada simples - tabela entre Forbs e Henrique Araújo, a ser finalizada com um remate cruzado do extremo do Wolverhampton.

A entrada de Forbs foi decisiva. Além de marcar o golo do empate, deu vida ao ataque luso. Desequilibrou pela esquerda e, nesse sentido, conseguiu ganhar uma grande penalidade - saiu lesionado nesse lance -, exemplarmente convertida posteriormente por Henrique Araújo.

Até ao final, já com a Eslováquia desorientada, Portugal ainda fez o terceiro, em nova jogada simples e eficaz: Nazinho teve espaço pelo corredor e serviu o capitão Paulo Bernardo, soltou à entrada da pequena área.

Desta forma, Portugal começa a saber como é ganhar numa terra onde, em 2025, só quer somar vitórias.