
Em conferência de imprensa, Diogo Dalot foi questionado sobre a possibilidade de ser orientado por José Mourinho na Seleção e o próprio recordou que foi graças a ele que está a jogar pelo Manchester United, mas afirmou também que Roberto Martínez é um grande selecionador.
«Não sei, no futuro nós não conseguimos prever. Temos um grande selecionador, que também foi importante na minha carreira para me fazer crescer. Acho que consegue deixar uma marca em cada jogador e isso é difícil. É uma pessoa que vem de um contexto difícil por não ser do país, por isso ele acho que sempre quis mostrar que faz parte da nossa Seleção. O futuro não consigo prever, Mourinho... tenho um grande apreço por ele, deu-me a oportunidade de jogar por um dos maiores clubes do mundo, é alguém especial na minha carreira, mas é um cenário que não consigo prever», explicou, abordando a conquista da Liga das Nações.
«Não vamos jogar futebol para toda a vida, partilho sempre a sensação de que ser jogador da Seleção é algo que nunca é garantido. Portanto aproveitar ao máximo esse tempo e tentar fazer parte da história da Seleção Nacional, ter o nome marcado nessas conquistas seria uma página bonita. Eu sinto que tenho de dar o máximo para conseguir ganhar e poder estar na história de Portugal como um dos jogadores que conquistou títulos», atirou, dando a entender que, para já, ainda não podem ser considerados como a melhor geração de Portugal.
«Se há algo que eu aprendi no futebol é que aqueles que ganham são relembrados. É relativo dizer se somos a melhor geração de sempre, mas se eu lhe perguntar quem ganhou o Euro 2016, provavelmente vai-me dizer a maioria dos jogadores daquele plantel. Ou da Liga das Nações. Se queremos ser lembrados como a melhor seleção portuguesa temos de ganhar. Se não conseguirmos materializar isso em resultados e troféus será difícil de comparar com outras gerações. Temos bastante qualidade, talento, seleção, mas temos de ter resultados», garantiu, mas a pensar jogo a jogo.