
Numa troca de palavras acesa através das ondas de rádio, Montoya acusa a Ferrari de pensar demais nas suas estratégias.
As lutas internas da Ferrari foram trazidas à tona durante o Grande Prémio de Miami, quando Lewis Hamilton expressou a sua frustração em relação ao processo de tomada de decisões da equipa. O campeão sete vezes ouvido no rádio a instar a Ferrari a tomar decisões rápidas, sugerindo sarcasticamente que tomassem uma chávena de chá enquanto deliberavam. A impaciência de Hamilton atingiu o auge quando pediu ao colega de equipa Charles Leclerc para ceder a posição a ele, de forma a maximizar o potencial do seu novo conjunto de pneus médios.
A tensão aumentou quando Hamilton destacou como ele rapidamente deixou o seu colega passar na China quando a situação foi invertida, mostrando uma falta de reciprocidade por parte de Leclerc. Eventualmente, Leclerc acedeu, permitindo que Hamilton passasse, mas o atraso já tinha comprometido o desempenho dos pneus. Isso forçou Hamilton a ceder a posição de volta a Leclerc, resultando numa amarga sétima e oitava posição para a dupla da Ferrari.
O desfecho da corrida viu ambos os pilotos a esclarecer que não havia má vontade entre eles, mas partilhavam uma mútua desilusão com o subdesempenho do SF-25 da Ferrari em comparação com as expectativas pré-corrida. As comunicações radiofónicas contenciosas entre Hamilton e a equipa agitaram a comunidade da Fórmula 1, destacando a discórdia dentro do campo da Ferrari e levantando questões sobre os seus processos de tomada de decisão sob pressão.