
Uma das grandes lacunas da Yamaha face à Ducati no MotoGP é ao nível de eletrônica – uma parte fundamental do rendimento hoje em dia. O construtor de Borgo Panigale está bem integrado com a fornecedora exclusiva da ECU, a Marelli, e os japoneses trabalham para lá chegar.
Jack Miller comentou o assunto: ‘Estamos longe, mas estamos muito mais perto do que penso que estavam no ano passado. As ferramentas tornaram-se muito melhores. É a aderência traseira e a eletrónica. Infelizmente, a Marelli e a Ducati têm uma ligação muito perfeita aqui, e eles provavelmente têm isto a funcionar melhor do que ninguém’.
O australiano da Prima Pramac frisou que a Yamaha, por outro lado, está numa fase de aprendizagem: ‘A Yamaha ainda está a aprender, basicamente, como extrair o máximo do software e em termos de ferramentas também, para basicamente fazer os ajustes. Mas eles estão a trabalhar extremamente no duro’.
Posto isto, segundo Miller já há claras melhorias e o trabalho é constante: ‘Já é dez vezes melhor do que era no ano passado, creio. E, semana a semana, estamos a receber atualizações e diferente software para tentar e trabalhar melhor com o programa e para ter, digamos, um corte menos invasivo e mais parâmetros com os quais trabalhar basicamente’.