
A confirmar a supremacia em Austin, Jake Dixon foi o vencedor do GP das Américas de Moto2 – com uma prestação dominadora. Liderou do princípio ao fim e os rivais nunca tiveram chances de o ultrapassar. Foi um «grand slam», juntando a vitória, liderança do princípio ao fim e pole position.
A corrida começou com pista molhada, mas as escolhas de pneus dividiram-se: alguns pilotos optaram pelos slick, outros pelos pneus com sulcos.
Dixon (Elf Marc VDS/Boscoscuro) fez o holeshot e manteve confortavelmente a liderança, com Barry Baltus (Fantic Racing Lino Sonego/Kalex) em segundo e Tony Arbolino (bLU cRU Pramac Yamaha/Kalex) em terceiro.
Manuel González (Liqui Moly Dynavolt Intact GP/Kalex) foi um dos que escolheu pneus slick e afundou-se na classificação. No início da segunda volta, Alonso López (Team HDR Heidrun/Boscoscuro) chegou a segundo.
As primeiras voltas foram controladas por Dixon, enquanto os adversários pareciam não ter ritmo para o acompanhar. López, por seu turno, estava sob pressão de Arbolino, com o italiano a consumar a ultrapassagem a dez voltas do fim.
As posições de pódio estabilizaram depois disso. Baltus não teve ritmo para se manter a luta e também perdeu posição para Celestino Vietti (Team HDR Heidrun/Boscoscuro). A meio da corrida, começava a verificar-se uma clara trajetória seca.
Na penúltima volta, Vietti sofreu uma queda que o deixou fora da prova quando era quarto. Assim, López ficou ainda mais tranquilo no terceiro lugar, não tendo havido uma real luta pelo pódio até ao fim.
No fim, Dixon ganhou com 4,148s de avanço para Arbolino, sendo López terceiro a mais de 12 segundos do vencedor. Arón Canet (Fantic Racing Lino Sonego/Kalex) acabou em quarto na frente de Izan Guevara (bLU cRU Pramac Yamaha/Kalex) – autor de uma boa recuperação nas voltas finais.