Joan Mir aponta o problema do grip como a raiz de todas as dificuldades da Honda. O piloto acredita que, mesmo com um motor menos potente, o rendimento poderia melhorar substancialmente se houvesse mais aderência em curva.

Depois de mais uma prestação difícil em Mugello, Mir voltou a tocar no ponto que mais o incomoda: ‘A aderência. Se tivermos aderência, a aceleração melhora. Depois já não teremos velocidade de ponta, mas, por exemplo, a Yamaha nunca foi uma moto com muita velocidade de ponta no passado e ganhou muito’.

O piloto espanhol recordou que a Honda, historicamente, tinha pelo menos um motor potente: ‘É verdade que a Honda sempre teve um motor mais potente, mas agora não temos motor potente e também não temos aderência. Essa é a pior combinação possível’.

Para Mir, a questão já não é apenas técnica, mas também estrutural, e deve ser encarada como prioridade máxima para qualquer evolução no projeto.

O número 36 não baixa os braços, mas sabe que, sem resolver este problema, os resultados continuarão a ser escassos.