O primeiro dia de testes de MotoGP em Sepang ficou marcado por uma forte queda de Jorge Martín. O campeão do mundo de 2024, que dá os primeiros passos com a Aprilia, sofreu várias fraturas e terá de ser operado. Mas segundo o diretor-executivo da equipa, Massimo Rivola, não há explicação plausível para o sucedido.

Apesar de tentar encarar a situação com uma mentalidade positiva, o italiano admitiu que tem um impacto prejudicial nas intenções que passavam pela adaptação: ‘Vimo-lo a recuperar de forma incrível e a voltar cada vez mais forte, por isso precisamos de ter esse tipo de mentalidade. É óbvio que isto é um problema’.

Segundo Rivola, não existiu qualquer erro e os pneus estavam nos parâmetros adequados de funcionamento: ‘É um mau acidente, aparentemente por nenhum motivo – sem um erro do lado dele e sem um erro do lado da moto. Os pneus estavam na temperatura certa e na pressão certa, mas de facto não temos uma explicação’.

Antes, Martín tinha sofrido uma outra queda, e de acordo com o líder da Aprilia os pneus eram os mesmos… mas as curvas foram diferentes: ‘Isto é interessante, porque o primeiro foi com o mesmo conjunto de pneus. O primeiro foi à direita, o segundo foi à esquerda. Mas o pneu médio é assimétrico. Então, se no à direita talvez digas que o médio não é o correto, depois viras à esquerda e devia ser o macio a funcionar desse lado. Só perguntei pelo histórico do pneu – se é novo, se é antigo, não sei’.

Pressionado sobre uma explicação para a queda, Rivola não se descoseu: ‘Os engenheiros não são idiotas. De certa forma, acho que deviam procurar a vossa resposta. Posso dizer-vos que ele não cometeu um erro e a moto estava boa. A moto estava boa e ele não estava a acelerar’.