Para assegurar arbitragem de alto nível na versão inaugural do novo formato do Mundial de Clubes, a FIFA organizou seminários que contaram com a presença de árbitros de todas as partes do mundo.

Foram realizados três seminários diferentes para os árbitros FIFA. Um para os árbitros provenientes da UEFA (Europa), outro para árbitros da ADC (Ásia), CAF (África) e OFC (Oceania) e um terceiro para árbitros da COMNEBOL (América do Sul) e Concacaf (Américo do Norte, Central e Caraíbas).

Os árbitros da competição terão câmaras corporais, num cenário explicado por Perluigi Collina, presidente do Comité de Arbitragem da FIFA.

«Achamos que esta é uma boa oportunidade para oferecer aos espectadores uma nova experiência, em termos de imagens capturadas de uma perspetiva, de um ângulo de uma visão que nunca foram oferecidos antes», explicou, indo mais longe:

«Ter a possibilidade de ver o que o árbitro vê é importante no processo de análise, para avaliar como a decisão foi tomada pelo árbitro, qual era a sua visão, e assim por diante. Portanto, é uma combinação de nova experiência para os transmissores e também para fins de treino.»

Outro novidade será a implementação de uma regra que visa reduzir o desperdício de tempo por parte dos guarda-redes. Se mantiverem a bola nas mãos por mais de oito segundos, o árbitro assinalará canto. Anteriormente, um livre indireto podia ser marcado ao fim de seis segundos.

Collina terminou acrescentando ainda que o facto de esta competição ser novidade traz uma «pressão extra» para os árbitros.