
O Grande Prémio de Itália arranca este fim de semana em Mugello e todas as atenções estão centradas em Francesco Bagnaia. O piloto da Ducati procura a quarta vitória consecutiva no GP de Itália, algo nunca antes feito na era moderna do MotoGP. Depois de vencer as edições de 2022, 2023 e 2024, e com duas vitórias nas Sprints desses mesmos anos, Bagnaia tem a hipótese de igualar os sete triunfos consecutivos de Valentino Rossi neste circuito.
A Ducati chega a Mugello numa forma dominante, com uma sequência impressionante de 74 pódios consecutivos — um novo pódio este fim de semana estabelecerá um novo recorde da marca com 75. A fabricante italiana conquistou as últimas três edições do GP e, nas duas mais recentes, garantiu as quatro primeiras posições da corrida, um domínio raramente visto na categoria rainha.
No entanto, a concorrência promete responder. Marc Márquez, agora ao serviço da Ducati Lenovo, poderá alcançar a sua 93.ª vitória em Grandes Prémios, precisamente no GP n.º 93 da sua carreira. O espanhol já venceu em Mugello em 2014 e tem mais dois pódios no circuito toscano. Uma vitória aqui teria não só valor simbólico, como colocaria pressão direta sobre Bagnaia no campeonato.
Do lado da Yamaha, Fabio Quartararo tenta recuperar o brilho perdido. Vencedor em 2021 e segundo classificado em 2022, o francês mostrou-se competitivo em Mugello, embora os resultados recentes não inspirem o mesmo otimismo. A Aprilia e a KTM, por sua vez, procuram alcançar a sua primeira vitória de sempre em MotoGP em Mugello, com pilotos como Aleix Espargaró e Pedro Acosta a liderarem a carga.
O fim de semana poderá ainda marcar a consagração de novos talentos. Se Fermin Aldeguer vencer no domingo, tornar-se-á o segundo piloto mais jovem de sempre a vencer em MotoGP, apenas atrás de Márquez. Além disso, há seis pilotos na grelha com hipótese de conquistar a sua primeira vitória na categoria, o que promete um GP de Itália imprevisível e explosivo.