
No decorrer do simpósio dedicado ao VAR, realizado na Cidade do Futebol esta quinta-feira, Pedro Proença falou da importância da ferramenta para o futebol e traçou novos objetivos em questões de arbitragem, em Portugal.
«Pretendemos criar um Plano Nacional de Arbitragem, algo completamente novo no nosso país, com o objetivo de triplicar o número de árbitros nos próximos três ciclos», começou por referir o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, que apontou ainda à formação de «uma plataforma externa para gerir a arbitragem profissional.»
Com o objetivo vincado na formação de novos profissionais, o presidente da FPF comunicou a criação de um centro de formação de vídeo arbitragem no norte do país e salientou a importância da ferramenta, com a meta de torná-la «mais eficaz e transparente nas suas decisões e comunicações».
«O VAR é uma ferramenta extremamente importante para o futuro do setor e será sempre um projeto inacabado, mas a sua utilidade não pode ser questionada», frisou.
A cerimónia, que se realizou com a FPF como anfitriã, contou com a participação de nomes como Roberto Martínez (Selecionador Nacional), Stephanie Frappart (árbitra) e Giorgio Marchetti (vice-secretário-geral da UEFA).
Roberto Rosetti, diretor geral de arbitragem da UEFA, defendeu ainda o uso do VAR e partilhou alguns dados sobre as decisões tomadas em campo, tais como os árbitros tomarem em média 200 decisões por jogo (uma decisão a cada 20/25 segundos) e uma taxa de acerto de 97,49 por cento, que com o uso da tecnologia ascende aos 99,60 por cento.
O evento recebeu delegados provenientes de 46 federações europeias em que o VAR está ou será implementado.