Tadej Pogacar venceu a 13.ª etapa da Volta a França, desta vez em contrarrelógio, e soma assim a quarta vitória, mantendo o primeiro lugar da geral e a camisola amarela.

O esloveno referiu que no final da etapa já não se sentia no seu melhor, mas acabou por ser primeiro e acabar a prova em 23 minutos. «Este contrarrelógio era uma incógnita para mim, queria que tudo fosse perfeito. Quase estourei no final, mas vi o cronómetro no alto e deu-me motivação extra», disse.

O ciclista que já venceu quatro etapas neste tour (4.ª, 7.ª, 12.ª e 13.ª), está prestes a conseguir o mesmo ou melhor resultado que alcançou no ano passado, onde venceu seis etapas.

Com a vitória de hoje, Pogacar, para além de ter conseguido ganhar tempo sobre os rivais, assistiu a uma nova debacle do ciclista Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step), o campeão olímpico e mundial de contrarrelógio que até foi dobrado por Vingegaard e segurou por pouco o 3.º lugar da geral.

Na 13.ª etepa, Evenepoel teve uma quebra e acabou por ser ultrapassado por Vingegaard, que tinha partido dois minutos depois deste.

O número um da geral mencionou que não sabia ao certo com que bicicleta devia fazer a prova do contrarrelógio, mas optou por escolher a que o acompanhou nas 12 atapas anteriores. «Esta foi a maior decisão a tomar: em que biclicleta ir hoje. Obviamente, corremos na bicicleta de estrada a maior parte do ano, 99% do tempo. Fizemos alguns cálculos e decidi estar mais confortável, rodando com a mesma das últimas 12 etapas, e funcionou para mim», referiu.

«Até aqui, tudo bem. Estamos a pouco mais de metade do caminho mas ainda há um longo caminho até Paris. Se continuarmos assim e não cometermos nenhum erro, podemos ficar satisfeitos com o resultado final», disse o esloveno, mostrando-se satisfeito com o caminho que tem feito nesta edição da Volta a França.

O atleta concluiu ainda, dizendo que os objetivos agora são manter a camisola amarela (enquanto equipa) e acordar bem depois da prova. «A equipa está aqui para defender a camisa amarela até Paris. Se eles se sentirem bem e houver uma oportunidade de outra vitória na etapa, ainda melhor, mas o objetivo principal é acordar bem amanhã e manter a amarela», acrescentando que: «Seria bom vencer novamente, mas não há pressão sobre nós [equipa]», concluiu o ciclista.