Roberto Martínez esteve presente na conferência de imprensa deste domingo, em Split, e falou de vários temas além do jogo contra a Croácia, a realizar na segunda-feira (19h45). Eis as palavras e os temas abordados pelo selecionador nacional, em discurso direto:

Objetivos num jogo «a feijões»: «Há muito, muito talento. Sempre falámos na formação de Portugal. O objetivo está cumprido e agora precisamos de mostrar que há competitividade e luta por cada um dos lugares. Nos últimos cinco meses acrescentámos nomes para essa luta. Daqui a 18 meses há um Mundial. Queremos executar bem os processos de jogo e ganhar. O jogo conta muito para o trabalho que estamos a fazer para o Mundial.»

Geovany Quenda: «Encaixa na ala direita. É essa a posição dele connosco. Conhece-a bem. É polivalente, mas vai trazer desequilíbrios, com magia. Tem um futuro espetacular. Entre ou não no relvado, é importante tê-lo connosco.»

Fábio Silva: «Fez dois treinos no início do estágio e um trabalho muito bom.»

Desgaste acumulado: «Jogar pela seleção é importante. Temos de mostrar a mesma energia e ambição. Contra a Polónia a primeira parte foi muito má, faltou energia e propósito. Estamos quase há dois anos juntos e podemos ajudar os jogadores a reagir, mesmo durante os jogos. Amanhã quero uma equipa com energia e a ver o que fizemos nos estágios de setembro e outubro. Já temos atletas com mais de 1500 minutos só esta época, precisamos de gente fresca e com clareza.»

Novos líderes: «Diria que temos oito jogadores com experiência e muitas internacionalizações. Mas todos têm compromisso e valores de equipa. Todos tiveram uma formação fantástica. Vamos apanhar uma Croácia que é muito evoluída tecnicamente. Com bola não temos dúvidas do que podemos fazer. Sem bola temos de estar sincronizados, ter estrutura e defender bem.»

Despedida de Fernando Gomes e Anthony Barry (adjunto): «No futebol a boa despedida é a que tem vitórias. O Anthony é muito qualificado, trabalhou muito bem connosco e agradeço-lhe tudo o que fez. Ao nosso presidente só posso agradecer o legado que deixa, vai tornar tudo mais fácil para quem vem agora. São 13 anos que podem ser exemplos para o futebol mundial.»

Onze inicial e grupo alargado: «Não posso partilhar ainda, porque não o disse aos jogadores. E temos um treino. A porta está sempre aberta, mas é difícil entrar, porque há jogadores de grande qualidade e experiência. Nesta Liga das Nações demos oportunidade a outros para mostrar o que podem fazer. O grupo agora é maior do que o que tínhamos antes do Europeu. Para entrar é preciso um bom momento de forma e alguma sorte, para aproveitarem as oportunidades.»