
Feliz por ver o Gil Vicente a «afirmar-se» cada vez mais como referência na Liga, o presidente Rui Silva aponta para mais uma época de «estabilidade», daí a aposta em manter César Peixoto. «Esse é um bom sinal de estabilidade para atacar esta nova época, depois do ano passado ter havido aqui uma série de trocas. É importante para nós. A estabilidade é um pilar também importante», declarou o dirigente, à Sport TV.
Neste mercado saíram Félix Correia, Rúben Fernandes e Fujimoto, nomes com peso na equipa. Félix foi transferido para o Lille a troco de €7 milhões, sendo que os galos não tinham a totalidade do passe e receberam € 5,25 milhões. Vender é uma necessidade para equilibrar as contas. Para Rui Silva, seria fácil atrair investidores, mas o líder gilista entende que esse «não é o caminho.»
Temos que tentar, de alguma forma, reforçar as receitas, sempre com vendas de jogadores para conseguir equilibrar o orçamento
Rui Silva sublinhou o compromisso do clube em manter a sua estrutura 100 por cento pertencente aos sócios, apesar dos desafios financeiros que isso implica: «Penso que o Gil deve ser, atualmente, se não é o único, dos poucos clubes que pertence 100 por cento aos sócios. O objetivo é que assim se mantenha, mas isso obriga um esforço muito grande, quer ao nível do rigor, ao nível do orçamento, quer depois também na venda de ativos do clube que permitam equilibrar esse orçamento.»
E complementou a ideia: «Hoje em dia as receitas fixas do clube não permitem satisfazer o orçamento na totalidade e temos que correr estas vendas para equilibrar o orçamento. Outra possibilidade é a entrada de investidores. Eu entendo que não é esse o caminho. Existem clubes que, com a entrada de investidores, trazem mais na parte de profissionalização de alguns departamentos e por aí fora. Acredito que temos essa capacidade e agora temos que tentar, de alguma forma, reforçar as receitas, sempre com vendas de jogadores para conseguir equilibrar o orçamento.»