Depois de ter tropeçado nos últimos dois jogos fora de casa - empates com Everton (2-2) e Aston Villa (2-2) -, o Liverpool voltou à sua melhor versão na visita ao Manchester City e conseguiu vencer por 0-2, com mais uma tarde de sonho de Mohamed Salah.

O egípcio marcou e assistiu no mesmo jogo pela 11ª vez nesta edição da Premier League, contribuindo para que os reds, aproveitando o tropeção do Arsenal nesta jornada (0-1 com o West Ham), voltassem a construir uma vantagem de 11 pontos no topo da tabela. Estão mais do que encaminhados para o título, nesta temporada de estreia de Arne Slot!

Os cityzens, por outro lado, não reagiram da melhor forma à eliminação da Liga dos Campeões esta semana, frente ao Real Madrid (6-3 agg.) e caíram em casa, voltando a deixar o Newcastle United desfazer a diferença de três pontos conquistada na semana passada, com uma goleada de 4-0 - estão agora empatados na luta pelo quarto lugar.

Rúben Dias, Bernardo Silva e Matheus Nunes começaram no banco e só o central entrou para o terreno de jogo, enquanto Nico González, ex-FC Porto, voltou a ser titular. Diogo Jota também foi suplente não utilizado na equipa visitante.

Menos disputado que o habitual...

Foi logo ao 14º minuto de jogo que o Liverpool se colocou em vantagem no Etihad. As bolas paradas não são o forte da equipa, mas isso não impediu Mo Salah de bater Ederson na sequência de um canto muito bem trabalhado, chegando ao seu 25º golo na Liga Inglesa.

Dominik Szoboszlai foi elemento chave nesse lance estudado, com o passe rasteiro para o coração da área, e eis que foi bem pago pelo seu favor... Aos 37 minutos, Salah retribuiu o gesto e fez o passe que o húngaro transformou em golo, apanhando o guarda-redes ex-Benfica em contrapé. A 16ª assistência do faraó na prova!

Entre esses dois lances houve um golo prontamente anulado a Marmoush, que na ausência de Haaland voltou a ser o ponta de lança titular, mas também houve um tento anulado ao Liverpool. Marcou Curtis Jones já no início da segunda parte e só VAR detetou um fora de jogo que tinha passado despercebido em direto.

O conforto era totalmente dos reds que não só souberam gerir o jogo sem bola como chegaram aos últimos minutos da partida com muito maior frescura física e mais perto de marcar o terceiro do que de sofrer. Jérémy Doku remava contra essa maré e tentava de tudo para chegar a um resultado mais favorável, mas sem sucesso. O 2-0 manteve-se até ao final.