![Sem margem para qualquer tipo de erros](https://homepagept.web.sapo.io/assets/img/blank.png)
Muito se debateu. Discutiram-se opções táticas, explicaram-se movimentos de jogadores e o onze inicial apresentado por Roberto Martínez. Mas não há tempo a perder, pois o primeiro encontro «a doer» (e a eliminar) chegou. Portugal defronta a Eslovénia às 20h00 e dá o primeiro passo nos oitavos-de-final do Europeu 2024. Sem margem para erros, pois claro.
Os últimos dias no universo português serviram de reflexão. Depois de duas vitórias, uma mais tranquila do que a outra, a seleção das quinas «desceu à terra» e perdeu 2-0 com a Geórgia, num jogo onde tudo o que podia correr mal... correu. Bem sabemos que existiu uma rotação a pensar mais à frente na prova, porém, nada serviu de desculpa perante uma equipa com outro tipo de objetivos nesta competição.
Não existem razões para fazer soar os alarmes, pois uma prova como o Euro, disputada num curto espaço de tempo, impede esse cenário. No entanto, o próximo adversário nesta caminhada é de má memória. O historial contra a Eslovénia é de apenas um jogo amigável e uma derrota, é certo, mas significou, na altura, o primeiro desaire com o novo selecionador.
Altura, ao que tudo indica, de voltar à «fórmula Turquia» com o 4-1-3-2. Diogo Costa na baliza, João Cancelo, Pepe, Rúben Dias e Nuno Mendes na defesa. João Palhinha a comandar o meio-campo, enquanto Vitinha tem liberdade criativa para fazer magia. Bruno Fernandes e Bernardo Silva nas alas. Cristiano Ronaldo e Rafael Leão como avançados móveis para confundir os defesas contrários. Está dado o mote.
Três conhecidos, mas muita qualidade
Agora, a Eslovénia. Os comandados de Matjaz Kek ainda não sabem o que é perder... nem ganhar. Somam três empates consecutivos - diante da Dinamarca, Sérvia e Inglaterra -, sendo que conseguiram a qualificação com três pontos somados.
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Jan Oblak é a grande figura da equipa, mas Benjamin Sesko (a principal arma ofensiva) e Andraz Sporar (antigo avançado do SC Braga e Sporting) são nomes a ter em conta, pois constituem a frente de ataque. A única baixa será Erik Janza, lateral esquerdo que já somou dois amarelos, obrigando o selecionador a um pequeno ajuste.
De um lado, a ambição e a «obrigação» de ultrapassar este adversário para continuar a sonhar com a conquista da prova. Do outro, o desejo de contrariar o favoritismo contrário e fazer história. O Deutsche Bank Park, em Frankfurt, será o palco de todas as decisões.