O CEO da McLaren, Zak Brown, garante que é perfeitamente possível que Carlos Sainz volte a pilotar pela equipa de Woking, onde correu em 2019 e 2020.

Nas duas temporadas com a equipa britânica, o piloto espanhol conquistou os dois primeiros pódios da carreira, terminando em terceiro no Brasil em 2019 e em segundo na Itália, no ano seguinte. Deixou a agora equipa papaia no final de 2020 para se juntar à Ferrari, onde correu quatro anos com bons resultados antes de se mudar para a Williams no início desta temporada, depois de saber que ia ser substituído por Lewis Hamilton em Maranello.

Numa entrevista ao jornal Marca, Brown concordou que Sainz seria um candidato adequado para uma vaga na McLaren, caso esta surgisse no futuro. Atualmente, a equipa britânica conta com o inglês Lando Norris e o australiano Oscar Piastri, que têm contratos de longa duração em curso.

«Se tivermos uma vaga, claro que vamos considerar o Carlos. Contudo, neste momento temos o Lando e o Oscar, que têm contratos de longa duração. Contudo, se por algum motivo a situação mudar e o Carlos estiver livre, tenho o número de telefone dele na minha agenda», afirmou Brown, que também comentou a decisão da Ferrari de se separar de Sainz para contratar o sete vezes campeão mundial Lewis Hamilton. «Não é assim tão simples, há muitos fatores em jogo. O Lewis é um heptacampeão e não há muitas oportunidades que te permitam trazer um desportista destes para a tua equipa. Mas ao mesmo tempo, o Carlos foi fantástico connosco, um bom amigo e um piloto excecional. Ainda bem que não fui eu a ter de fazer essa escolha», disse Brown.