
Começa esta quarta-feira o conclave para a eleição do 267.º papa.
Os cardeais eleitores vão celebrar missa durante a manhã e à tarde começa a eleição, havendo já uma votação à tarde.
O cardeal Giovanni Battista Re assinala o início do conclave para escolher o sucessor do Papa Francisco, que faleceu no dia 21 de abril, com a última missa pública antes de os cardeais se reunirem à porta fechada na Capela Sistina.
O Decano dos cardeais, que celebrou o funeral de Francisco, a 26 de abril, vai conduzir a missa 'Pro Eligendo Romano' de manhã.
Durante a tarde, os cardeais eleitores vão recolher à Casa Apostólica de Santa Marta, no interior do Vaticano, e às 16h30 locais (menos uma hora em Lisboa), reúnem-se na Capela Sistina, para o início fechado do conclave, fazendo a primeira votação. O cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, vai presidir ao Conclave.
A partie desse momento, os cardeais não podem ler jornais, ouvir rádio, ver televisão ou ter acesso à internet. O uso do telefone só em caso de urgências.
Há 135 cardeais eleitores, mas o Vaticano indicou que dois não estão devido a doença, pelo que só 133, que já estão em Roma, vão participar.
A sala do conclave será fechada por dentro (pelo cardeal camerlengo, Kevin Farrel) e por fora (pelo substituto da Secretaria de Estado, arcebispo Edgar Peña).
Os cardeais votam em boletins secretos e a votação continua até um cardeal obter dois terços dos votos, ou seja 89.
O conclave só termina quando houver um eleito: duas vezes por dia, de manhã e à noite, os cardeais vão queimar o seu boletim de voto depois de contado e sairá fumo da chaminé - preto se não tiver sido eleito nenhum Papa e branco se houver maioria.