Se há jogos em que a eficácia decide o vencedor, este duelo entre Vizela e Ac. Viseu é um excelente exemplo dessa constatação. Os locais provaram em toda a partida que não é preciso chegar muitas vezes à baliza contrária para alcançar o objetivo. Essa capacidade de finalização funcionou em pleno, perante um adversário que se apresentou demasiado perdulário e que apenas se pode queixar de si próprio por sair sem qualquer ponto. Mas vamos por partes...
O Vizela até começou melhor, dominando a zona intermediária, apesar das escassas aproximações à área contrária. No entanto, os forasteiros foram os primeiros a ficar perto de marcar, num remate à barra de Simão (22’), na conversão de um livre. Este lance espevitou a qualidade do coletivo viseense, que passou a ser mais perigoso, enquanto o Vizela perdeu o controlo do jogo.
A tendência acentuou-se no início da etapa complementar, com destaque para o remate de Bagi à barra (47’), antecipando várias situações de perigo junto da baliza de Pedro Dinis. Porém, a maior frieza dos minhotos foi decisiva: Pedro Ramos não se fez rogado em frente à baliza e inaugurou o marcador (55’), aumentando a pressão dos forasteiros à procura do golo. E foram várias as oportunidades (o Vizela também as teve em contra-ataques), até que, perto do final, Alarcón empatou. O Ac. Viseu ainda acreditou na reviravolta, mas foi Renato Valente a dar o triunfo aos locais.