A World Surf League anunciou, este sábado, novas mudanças no formato do circuito mundial de surf a partir de 2026, trazendo de volta um pouco daquilo que era o calendário antes do período da pandemia. Entre as grandes novidades está o regresso da histórica prova de Pipeline, no Havai, como etapa final de um circuito que deixa de ter finalíssima e que irá decorrer entre abril e dezembro. Já a etapa de Peniche deixa de ser em março para regressar ao outono, voltando a ser a penúltima etapa do circuito.

Além disso, o corte de surfistas irá ganhar novos moldes. Apesar de se manterem as 12 etapas nos destinos atuais, a temporada regular será de nove etapas. Até esse ponto do circuito, vão contar os sete melhores resultados dos surfistas nas nove etapas disputadas e só os 24 melhores do ranking masculino e as 16 melhores do feminino avançam para as duas etapas seguintes, sendo uma delas a de Peniche.

Depois, na etapa final, em Pipeline, todos os surfistas vão competir, incluindo os que ficaram fora do corte. Contudo, essa etapa irá valer 15000 pontos, com contrário dos 10000 de todas as outras etapas. O campeão mundial e também as saídas do circuito serão definidas através dos nove melhores resultados em 12 etapas disputadas.

Segundo o novo CEO da WSL, Ryan Crosby, estas mudanças significam "uma nova era" no circuito mundial. Apesar de algumas inovações no corte e nos pontos da etapa final, este é um calendário em tudo idêntico ao que vigorava até 2019, passando depois a existir uma finalíssima entre os cinco melhores do ranking para definir o campeão mundial.