Os números falam por si: de forma direta e indireta, as exportações do Lidl tiveram um impacto de 289 milhões de euros na economia nacional, 18% acima do resultado conseguido um ano antes. No total, a retalhista levou produtos de 100 fornecedores portugueses a 29 (de 32) países onde tem presença, com maior relevo em Espanha, Alemanha e França, e essas exportações geraram 6.520 empregos de forma direta, indireta e induzida em Portugal, mais 32% do que em 2022 .

Por cada euro em exportações facilitadas pelo Lidl de produtos nacionais, foram gerados cerca de 1,85€ na economia portuguesa, calcula a consultora Forvis Mazars, que apresentou nesta manhã um estudo de impacto que revela ainda que as vendas de produtos portugueses facilitadas pelo Lidl lá fora somam já 156 milhões de euros, o equivalente a 2% do total das exportações portuguesas de produtos alimentares para a União Europeia.

São frutas e legumes (57,5 milhões), vinhos e licores (24,3 milhões), peixe e conservas de peixe (13,1 milhões), massas e arroz (12,2 milhões), bem como plantas legumes (11,4 milhões) os produtos portugueses que mais pesam nesse cabaz que chega a perto de três dezenas de países à boleia da marca. Mas há também laticínios frescos e secos, café, chá e cacau que mais que duplicaram o seu volume de exportação entre 2022 e 2023 (respetivamente +227% e +148%).

"Os dados deste estudo ilustram o nosso impacto cada vez mais acentuado na economia portuguesa, tanto na geração de riqueza para o país como de emprego, a par do nosso empenho na promoção da qualidade dos produtos portugueses nos mercados internacionais", sublinha Bruno Pereira, administrador de Compras do Lidl Portugal.

Com efeito, as exportações de produtos portugueses impulsionadas pela marca têm tido um impacto significativo e consistentemente crescente na economia do país, com resultados positivos nas pequenas e médias empresas que fornecem a retalhista, sobretudo produtores agrícolas, animais, de caça e serviços relacionados (que cresceram 44%), outros produtos alimentares (+31%), bebidas (+18%) e produtos de pesca e aquacultura (+7%). Recorde-se que 80% dos fornecedores que exportam através do Lidl são PME, que têm um peso dessa ordem no volume de negócio dessas vendas.

São resultados que, para Bruno Pereira, demonstram bem o "compromisso contínuo com o desenvolvimento sustentável e a criação de oportunidades" no país. "Desta forma, abrimos as portas da nossa rede de lojas em toda a Europa a fornecedores que, eventualmente, de outra forma teriam mais dificuldades na sua internacionalização."

"O trabalho desenvolvido, permite perceber não só o impacto direto, em termos económicos e de criação de emprego, mas também analisar o impacto indireto e induzido nos diversos setores da economia", explica Pedro Silva, head of Consulting da Forvis Mazars, apontando a inegável importância desta parceria entre as empresas portuguesas e o Lidl Portugal. E realça, a par da geração de riqueza e criação de oportunidades de emprego, "a capacitação das empresas portuguesas em termos de legislação e regulação, inovação, sustentabilidade e qualidade, em especial nas micro, pequenas e médias do sector primário, indústria alimentar, bebidas e pesca".

Em Portugal há 29 anos, o Lidl tem já 270 lojas no país e 9 mil colaboradores no país, com o grupo Schwarz a faturar em 2022 154 mil milhões de euros nas 12.200 lojas que tem em 32 países.