Olhando para os ramos de atividade, os setores de alojamento e restauração (+33%), bem como de transporte e armazenagem (+15%) e comércio (+14%) foram os principais motores da economia ao registar as taxas de variação homóloga mais elevadas.

Os dados que medem o crescimento da economia em termos de volume do Produto Interno Bruto (PIB) mantêm-se em linha com as indicações de diferentes operadores que apontam para um incremento do turismo.

Do lado contrário, entre os setores que se contraíram no segundo trimestre estão a pesca e aquacultura (-12%) e a construção (-5%).

O INE nota ainda que "os impostos líquidos de subsídios sobre os produtos, em termos reais, apresentaram uma variação homóloga positiva de 7% no segundo trimestre".

Do lado das despesas, a variação positiva no PIB resultou de um aumento no consumo privado (+5%) e do consumo de empresas (+9%), um crescimento das exportações (+8%) e um recuo das importações (-1%).

No primeiro trimestre, o cresciemnto do PIB tinha sido de 10,9% em termos homólogos (número atualizado hoje pelo INE) o que perfaz uma média de 9,7% de crescimento no primeiro semestre de 2024, valor que se mantém em rota para ultrapassar as estimativas de subida para este ano, que rondam os 5%.

No boletim de hoje do INE sobre as contas nacionais trimestrais este atualizou ainda o crescimento da economia em 2023, para 5,5% (0,4 pontos percentuais acima dos 5,1% apurados preliminarmente), em virtude da publicação definitiva dos dados de 2022.

LFO // ANP

Lusa/Fim