
A GAC, o sexto maior construtor automóvel da China, disse na sexta-feira, num evento em São Paulo, que vai começar a vender quatro modelos em 83 concessionários a partir de hoje, embora o objetivo seja atingir 120 pontos de venda até ao final do ano.
Os modelos variam de preço desde os 169 mil reais (26.300 euros), o mais barato, até aos 350 mil reais (54.500 euros), o mais caro.
O presidente da GAC, Feng Xingya, disse em comunicado que vão produzir automóveis "com as tecnologias mais modernas do mundo" e que o Brasil é, a partir de agora, um "mercado prioritário" para eles.
Xingya acrescentou que a missão da empresa é tornar o setor mais competitivo e alinhá-lo com os princípios da mobilidade verde e da eficiência energética.
A empresa, que opera em aproximadamente 70 países e produz mais de dois milhões de automóveis anualmente, prometeu criar um centro de inovação e desenvolvimento no país sul-americano para apoiar as operações.
Os executivos da empresa anunciaram na semana passada, durante uma reunião com o Presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, que vão investir 1,3 mil milhões de dólares (1,14 mil milhões de euros) no país, sem especificar um prazo.
A rival chinesa BYD anunciou no final de 2024 que planeava começar a produzir veículos elétricos no Brasil a partir de março, com o objetivo de fabricar 150 mil unidades ao longo do ano, número que duplicaria até 2026.
O Governo brasileiro tem procurado aumentar o investimento na produção de veículos menos poluentes através de um programa de incentivo fiscal.
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