Numa altura em que o mundo volta a olhar para África com interesse estratégico renovado, como é o caso da recente Cimeira EUA–África 2025, torna-se evidente que os empresários e gestores que dominam a língua inglesa estão um passo à frente – quer seja para negociar, captar investimento, ou simplesmente marcar presença com confiança num palco internacional.
Mas apesar do desejo e da urgência, muitos líderes do espaço lusófono ainda se vêem limitados quando se trata de comunicar em inglês. Afinal, porquê? O que impede os nossos gestores de aprender inglês?
Falta de tempo (ou melhor, falta de flexibilidade)
Muitos gestores associam aprender inglês a algo pesado, que exige horários fixos e longas horas sentados – algo simplesmente incompatível com a realidade de quem gere equipas, empresas e pressões constantes.
Experiências passadas pouco eficazes
Infelizmente, muitos chegaram a frequentar cursos “intensivos” que pouco tinham de personalizados. O resultado? Frustração, vergonha e as velhas desculpas: “O inglês não é para mim” “Só se aprende de pequeno”-
Falta de contexto real
Aprender vocabulário isolado ou frases de manuais escolares não prepara ninguém para negociar um contrato, participar num painel internacional ou conversar com um investidor americano. Falta a língua inglesa que importa de verdade: o inglês para o mundo real!
Subestimar o impacto da língua
Em muitos círculos executivos, ainda existe a ideia de que basta “ter alguém que traduza” ou que “o inglês vem com o tempo”. No entanto, essa dependência pode custar credibilidade, autonomia e oportunidades únicas.
Pensar na língua inglesa como uma ferramenta de acesso (não como impedimento ou barreira)
A presença de líderes africanos na Cimeira EUA–África 2025 evidencia bem o que está em jogo: parcerias estratégicas, inovação, cooperação e financiamento. E, sejamos francos – nesses espaços, o inglês não é apenas uma ferramenta; é uma moeda de troca simbólica, que determina quem participa das conversas e quem fica a assistir.
Não é coincidência que os líderes bilíngues tenham mais destaque – falam com fluidez, ouvem com confiança e conseguem navegar entre culturas. Ganham voz e visibilidade.
Então, o que fazer?
Não se trata de aprender inglês “como na escola”. Trata-se de desenvolver confiança comunicativa para:
Apresentar propostas a investidores internacionais;
Representar-se a si e a empresas em eventos multilaterais;
Participar de negociações bilaterais;
Aumentar a presença em mercados anglófonos.
A boa notícia? É possível aprender com leveza, propósito e adaptado à realidade de quem lidera. Instituições como a English for Success, trabalhas com gestores que não têm tempo a perder. Criam um percurso prático, acessível e centrado em usar o inglês como ferramenta de liderança global.
África em destaque. E os líderes lusófonos?
Temos talento. Temos visão. E com a fluidez na nossa língua materna e na global temos também sucesso. O inglês não é mais “um diferencial”. É a chave-mestra para abrir as portas a infinitas possibilidades.