"O Programa de Governo hoje apresentado na Assembleia da República não tem, na verdade, nenhuma ideia inovadora a orientá-lo", escreveu André Ventura numa publicação na rede social X.

O líder do Chega apontou também uma "falta de ambição e de coragem para mudar aquilo que está errado no país há tantas décadas".

"Precisamos de muito mais", acrescentou.

O programa do XXV Governo Constitucional, saído das legislativas de 18 de maio ganhas pela coligação AD (PSD/CDS), foi hoje entregue na Assembleia da República pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, e será debatido na terça e na quarta-feira.

O ministro afirmou, após a entrega, que as medidas vertidas no documento são para aplicar ao longo de quatro anos e visam "verdadeiramente transformar o país".

Carlos Abreu Amorim assegurou também que o Governo vai dialogar com todos os partidos e procurar consensos para realizar o programa.

O documento tem 10 eixos prioritários, comprometendo-se com "uma política de rendimentos que valoriza o trabalho e a poupança, o mérito e a justiça social", a reforma do Estado ou "criar riqueza, acelerar a economia e aumentar o valor acrescentado".

As outras prioridades identificadas pelo Governo passam por uma "imigração regulada e humanista", o funcionamento dos serviços públicos "com qualidade", uma aposta numa "segurança mais próxima, justiça mais rápida e combate à corrupção", habitação, construção de novas infraestruturas, o projeto "a água que une" e um "plano de reforço estratégico de investimento de defesa".

 

FM // EJ

Lusa/Fim