Depois de um início em alta, a sessão acabou com o índice seletivo Dow Jones Industrial Average a recuar 0,38%, o tecnológico Nasdaq a fechar com uma baixa mínima de 0,05% e o alargado S&P500 a perder 0,17%.

No seu conjunto, a sessão foi globalmente "calma" e representou uma etapa de "consolidação de um mercado muito volátil nas últimas semanas", destacou Adam Sarhan, da 50 Park Investments, em declarações à AFP.

"A situação relativa às taxas alfandegárias vai melhorar ou agravar? Ninguém sabe. Esta interrogação incita os investigadores a não assumirem posições importantes (...) até que um acordo definitivo seja concluído", desenvolveu.

Para a Casa Branca, "a bola está no campo da China" se ela quiser reduzir as taxas alfandegárias impostas por Trump, disse hoje a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, garantindo que os EUA "não precisam de um acordo" com o país.

Mas Pequim não parece ter esta opinião e, pelo contrário, escolheu manter a pressão sobre a economia norte-americana, além das taxas alfandegárias já aplicadas, ao suspender qualquer receção do avião fabricado pela Boeing.

Segundo a Bloomberg, a China também exigiu às transportadoras aéreas do país que "parem todas as compras de equipamentos e peças para aviões a empresas norte-americanas".

Os dois Estados entraram em uma escalada de taxas alfandegárias, com os EUA a aplicarem 145% às importações provenientes da China e esta 125% às oriundas dos EUA.

Em relação às cotadas, os investidores apreciaram que, no início da época dos resultados, os grandes bancos "não tenham publicado números terríveis, o que em si é um bom sinal", considerou Sarhan.

Assim, por exemplo, o Bank of America valorizou 3,60% e o Citigroup 1,76%.

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