
A cantora Adelaide Ferreira é a candidata à presidência da Câmara de Lisboa pela Alternativa Democrática Nacional (ADN), anunciou o partido. Numa nota, o ADN revelou que a cantora e compositora “partilha integralmente os valores do partido e está determinada a “devolver Lisboa aos lisboetas e a pôr fim à degradação política, social e identitária da capital”.
Segundo o partido, entre as medidas centrais do programa de Adelaide Ferreira para Lisboa destacam-se “cinco compromissos que marcam uma rutura clara com o politicamente correto e com os interesses instalados”.
Entre os compromissos está a “revogação imediata de todas as ciclovias inúteis e/ou prejudiciais ao tráfego urbano”, a “extinção da EMEL e fim das taxas de estacionamento para residentes”, a “prioridade de acesso à habitação municipal para cidadãos portugueses”, a “erradicação da mendicidade e da ocupação abusiva do espaço público por sem-abrigo, com políticas de reinserção social eficazes e firmes”, e uma “tolerância zero para a criminalidade, vandalismo e insegurança, com reforço da autoridade municipal”.
Entre os valores que unem a candidata ao partido, a ADN destacou que Adelaide Ferreira “é antiglobalista, defendendo a soberania nacional e a cultura portuguesa contra os interesses das elites internacionais”, e rejeita “firmemente o ‘wokismo’, a censura do politicamente correto e o revisionismo ideológico que ameaça os fundamentos da nossa sociedade”.
A Alternativa Democrática Nacional acrescentou ainda que Adelaide Ferreira “luta por uma Lisboa de rosto português, onde as famílias, os bairros e as tradições voltem a estar no centro da governação”.
Além de Adelaide Ferreira, concorrem à presidência da Câmara de Lisboa nas eleições autárquicas de 12 de outubro Alexandra Leitão (PS/Livre/BE/PAN), Carlos Moedas (PSD/CDS-PP/IL), João Ferreira (CDU – coligação PCP/PEV), Ossanda Líber (Nova Direita), Bruno Mascarenhas (Chega) e José Almeida (Volt). O atual executivo integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” - PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança, sete eleitos da coligação “Mais Lisboa” - PS/Livre, dois da CDU e um do BE.