Ainda em obras, os espaços municipais que irão albergar o Museu das Convergências no antigo matadouro abriram hoje portas para assinalar o Dia Internacional dos Museus.

O Museu das Convergências "será um museu de arte, vocacionado para o estudo e exposição de bens culturais e artísticos", avançou o município numa informação enviada à agência Lusa.

O equipamento cultural tornará visível a Coleção Távora Sequeira Pinto, que, no âmbito de um contrato de comodato, passou para a esfera municipal.

A coleção é constituída por bens de origens e tipologias muito distintas como "escultura, mobiliário, cartografia, desenho, pintura, têxteis, joalharia e prataria, porcelanas e faianças", e incide nas relações culturais entre Europa e Ásia.

"Mas também com outras áreas geográficas, como África e América do Sul, destacando-se ainda núcleos de arte da antiguidade, arte europeia tardo-medieval, renascentista, barroca e do período Romântico", acrescentou o município.

O Museu das Convergências terá como diretor o historiador Rui Oliveira Lopes.

A obra de reconversão do antigo Matadouro Industrial de Campanhã deverá estar concluída no final deste ano e os espaços, como galerias de arte, museus, escritórios e restaurantes deverão começar a funcionar no início de 2026.

Em maio do ano passado, numa visita à obra, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, afirmou que os edifícios que vão ficar sob a gestão do município serão entregues em bruto, isto é, sem acabamentos.

"Depois, vamos precisar de tempo, porque temos de fazer os acabamentos", referiu, dizendo serem necessários entre 12 a 15 meses para concluir a galeria artística e o Museu das Convergências.

"Podemos dizer que no início de 2026 isto estará a funcionar plenamente, cumprindo as nossas expectativas", afirmou.

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