
O julgamento do rapper e empresário do hip-hop Sean "Diddy" Combs chegou a um veredicto esta quarta-feira, em Nova Iorque: Diddy viu-se absolvido da acusação de tráfico sexual (a mais grave) e de conspiração de extorsão, condenando-o por duas queixas de transporte de pessoas com a finalidade de prostituição.
A sentença poderá passar por uma pena de prisão de até 10 anos, não se sabendo ainda quando será conhecida.
Combs enfrentava uma possível pena de prisão perpétua se fosse considerado culpado de todos os crimes que lhe eram imputados. O produtor de hip-hop, de 55 anos, era acusado de abuso e coação de três alegadas vítimas, incluindo a sua ex-companheira, a cantora e modelo Cassie Ventura, que acabaria por assinar um acordo com o artista, não tendo por isso respondido em tribunal.
O júri responsável pela decisão é composto por oito homens e quatro mulheres com idades entre 30 e 74 anos, de diferentes etnias e provenientes de vários bairros de Nova Iorque. O grupo reuniu-se durante cerca de 13 horas, entre segunda e quarta-feira.
A imprensa norte-americana avança que, ao conhecer a decisão, Combs agradeceu ao júri com um gesto de oração, sorriu, cumprimentou um dos seus advogados e acenou à família. Após a leitura do veredicto, o advogado de defesa Marc Agnifilo pediu ao juiz Arun Subramanian a libertação de Combs sob fiança. “É a sua primeira condenação e trata-se de um crime relacionado com prostituição, por isso deve ser libertado nas condições adequadas”, disse Agnifilo. O veredicto está a ser entendido como uma vitória para Diddy e a sua defesa.