Manuel Luís Goucha perdeu a mãe, Maria de Lourdes, neste sábado, 10 de agosto, aos 101 anos. Apesar de tudo, o apresentador conduziu a gala do Dilema ‘pela mãe’.
Nas redes sociais, houve e continua a haver uma grande onda de apoio ao tão acarinhado apresentador Ricardo Martins Pereira, foi uma das celebridades que não deixou passar este marco.
“Hoje é sobre o Manel. É difícil explicar o privilégio que foi poder estar ontem ali, como podem ver nesta primeira foto, desfocado, atrás do Manel. Era um dia em que quase que aposto que nenhum de nós, a passar o que ele estava a passar, teria vontade, força, de sair sequer da cama. Como muito provavelmente ele não tinha“, começou por escrever.
“O mesmo Manel de sempre”
O comentador revelou no seguimento que Goucha fez tudo como é habitual: “entrou na gala com o caráter e profissionalismo de sempre. Mas emocionado, desta vez emocionado, porque esta gala, que a mãe já não viu, era também para ela, como ele o disse, a abrir e a fechar o programa”.
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“Ninguém sabe ao certo o que o Manel sentiu lá dentro durante toda a gala. Mas eu estava ali ao lado, e vi-o a sorrir como sempre, a brincar como sempre, a fazer as perguntas certas, as provocações que tinham de ser feitas, a puxar pelas emoções dos concorrentes. Por fora, foi exatamente o mesmo Manel de sempre. Por dentro, só ele sabe. Nós apenas imaginamos“, revelou.
Por fim, recordou ainda a importância do apresentador, revelando uma história de carácter pessoal: “Conheci pessoalmente o Manel em 2022, quando ele me fez uma entrevista de vida no seu programa da tarde. Depois disso, todos os meses, e sem que absolutamente nada o obrigasse, e sem uma agenda, o Manel enviava-me uma mensagem a saber de mim, como é que eu estava. Ele foi sabendo que, muitas vezes, não estive bem. Que vivia provavelmente um dos anos mais duros da minha vida. E ele nunca parou de perguntar, de querer saber. Ele é o Manuel Luís Goucha, apresentador de televisão há 30 anos, uma estrela nacional. Eu não sou ninguém. Mas o Manel nunca deixou de se lembrar e de se preocupar. É um orgulho e um privilégio ter partilhado mesa com ele num dia que ele nunca irá esquecer. É um orgulho e privilégio poder ter-lhe dado um abraço ontem“.