Angélica Jordão não esquece a perda gestacional que teve quando estava grávida de 23 semanas. Em conversa com Júlia Pinheiro, no programa das tarde da SIC, esta terça-feira, dia 15 de julho, recordou ainda o pesadelo que viveu após o roubo das cinzas da filha.

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“Eu acreditava em tudo o que me diziam”

“Comecei logo aos gritos e fiz o vídeo, que não consigo ver. Foi complicado (…) [A intenção] era para levar [a urna] para o Dubai. Queria plantar algo, colocar lá as cinzas dela, algo de ‘viver outra vez. Era o que eu queria fazer”, começou por dizer, confessando que “perdeu a cabeça”, disse. “Fiquei tão perdida, tão chocada, tão em sofrimento. Faço logo na hora [um vídeo], não houve tempo para pensar”, acrescentou ainda.

Angélica Jordão revelou que foi alvo de “brincadeiras de mau gosto” como tentativas de burlas após oferecer recompensas a quem lhe entregasse as cinzas da bebé.“Usaram isso, foi negativo. Chantagem, pedir dinheiro… (…) Fizeram photoshop. Eu acreditava, estava disponível”, contou.

E continuou: “Não me vejo a fazer isso a alguém, nunca! Eu acreditava em tudo o que me diziam, se me dissessem ‘as cinzas da lua estão ali escondidas’ e eu ia. (..) Fiquei com uma depressão, tremia muito, chorava… Andei uns bons tempos medicada até parar. Nunca mais tomei medicação e tive de aprender a lidar com a dor”. Importa referir que a filha de Angélica Jordão, Lua, perdeu a vida em 2021.

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Texto: Sofia Mendes Fotos: Redes sociais